A ”Cambojamentação” do interior brasileiro


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Depois de Belo Horizonte, agora é a vez de Florianópolis. O conceito de propriedade privada em nosso país vai minguando aos poucos, apesar do ritmo de eventos infelizes ser cada vez maior.

Pelas camisetas, pode-se constatar que é coisa do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Não há sinais claros do MST, mas obviamente deve haver alguma participação da guerrilha rural.

Vemos a presença de estudantes (provavelmente de classe média alta, e da UFSC), trajando camisetas com estampa do Che Guevara. Ironicamente, se reúnem com os demais invasores do terreno, para rezar um Pai Nosso. Será que não conhecem a célebre frase?
“Na verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como um verme.” (GUEVARA, Che)

Os termos ”social”, ”capitalista” e ”ocupação” são utilizados exaustivamente, pelos invasores, como justificativa para suas ações, mesmo sabendo que estão cometendo um crime, observem a forma como negam que se trata de uma invasão. Nada menos que a novilíngua orwelliana, ou duplipensar. Interessante que nunca vemos trabalhadores utilizarem tais palavras, a não ser quando são instrumentalizados por algum político ou ”intelectual”.
”Quando as palavras perdem o significado, as pessoas perdem a liberdade.” (CONFÚCIO)

Em seguida, vemos um sujeito excêntrico, diga-se de passagem, falando sobre a legitimidade da invasão e da dita ”função social da terra” (duplipensar, mais uma vez, com a sua palavra preferida, ”social”). Tal sujeito é figurinha tarimbada do PCB, não recordo de seu nome, mas lembro da fala dele durante uma audiência na ALESC, em 2010, em que gritava empolgado que uma sociedade só poderá ser democrática com a extinção das classes. Quase pedi a palavra para avisá-lo de que está no século XXI.

Como nunca pode faltar nos rituais sacro-comunais, os velhos slogans bradados com pulso cerrado:
”Que não haja paz para os ricos, enquanto não houver justiça para os pobres.”
Como se pode ver, invariavelmente, quem instiga os invasores a gritar palavras de ordem é um camarada com o típico estereótipo de professor marxista ou agitador sindicalista (nesse caso, um visual lulesco podemos dizer).

”Se o presente é de luta, o futuro nos pertence.” (GUEVARA, Che)
Um futuro de 150 mil mortos, como em Cuba? Observem que isso está escrito com giz preto num ”paredón”, mera coincidência?! Pelo menos agora eu sei onde vai ser em Floripa, na beira da estrada…

O próximo representante a falar, não foge do modelo, também vestindo a grife revolucionária, com direito ao chapéu de Camilo Cienfuegos. Mas desta vez trata-se de um estudante de ciências sociais, aparentemente. Como sempre, cobrar coerência dessa gente é demais, o sujeito fala em ocupação e negociação! Da mesma forma que negociaram ao invadir uma propriedade privada?!

O camarada em seguida, segurando um bebê, pronto para receber os aplausos pelo seu bom-mocismo simbólico, menciona a presença de estudantes na empreitada. Tipo, jura?! Se duvidar deve haver mais estudantes do que trabalhadores! Fala que os estudantes estão contribuindo com seu conhecimento científico. Mas qual conhecimento científico, cara pálida?! Marxismo científico? Nota-se que sim, pelo modo como instrumentalizam e instigam trabalhadores inocentes a repetir mantras comunistas de forma agressiva, fomentando a luta de classes, clássica estratégia marxista de desestabilização da sociedade.

Senso de coerência e de proporções, todos sabemos que inexiste nos esquerdopatas, mas senso de ridículo então, nem se fala. Nomearam a comuna de ”Amarildo”. Isso me lembra um artigo muito bom, de uns meses atrás, de meu amigo Alexandre Borges, segue trecho:
”O povo está preocupado com 70.000 homicídios por ano, o que certamente inclui gente que ele conhece, um vizinho ou um parente pelo menos. Os jornalistas e sociólogos estão preocupados com o Amarildo.” (http://institutoliberal.org.br/blog/?p=7506)
Movimento popular? Creio que não há mais necessidade de falar sobre o Amarildo neste texto.

Agora até índios tem nesse lugar. Quem banca toda essa logística? Deixo a pergunta no ar. Em seguida, o tal cacique, com sua camisa polo ocidental, faz seu discurso vitimista, de ”excluídos” e ”esquecidos”. Se duvidar deve ser desses chefes de tribos, que na frente da imprensa, esconde o smartphone e tira o Nike do pé. Gostaria de saber que tipo de excluídos e esquecidos são esses que, compondo cerca de 1% da população nacional, controlam cerca de 13% do vasto território brasileiro. O que irá acontecer depois? A FUNAI vai enterrar ossos de sambaqui no terreno para forjar um laudo antropológico? Esses índios são brasileiros mesmo, ou vieram do Paraguai?

A mocinha com o bebê no colo, finalmente essa sim, uma trabalhadora. Tanto que a forma como fala, entrega que foi a mando de alguém, pois balbucia de forma cômica a retórica marxista que nunca deve ter ouvido falar antes.

As duas mães, em seguida, se queixam das dificuldades de criar 4, 5 filhos. Poxa, pelo menos nessas horas dá para se ter um pouco de responsabilidade individual, não? Ninguém tem culpa de não conseguir pagar o aluguel, mas então que pare de fazer filhos! Aí vai um ponto muito importante, prefeitos socialistas aumentam o IPTU (como o Haddad agora em SP) e sucateiam o transporte público e o ensino municipal, apertando a renda dos mais pobres, mas a culpa vai parar nas costas de quem? Do capitalismo, do mercado, dos empresários e do ”neoliberalismo”.

No último quadro, juntam os trabalhadores e estudantes, para se declararem ”o povo brasileiro”. Não preciso citar a discrepância entre as duas ”classes”. Sem mencionar o cacique, que queria mesmo era falar que é kaingang, apenas afirma que é brasileiro, como se fosse algo de segunda importância, que de fato é, triste, mas é verdade, até às nossas leis eles não estão submetidos. Um outro índio com sotaque suspeito quase fala ”pueblo paraguayo” imagino, deve ser por isso que cortaram antes do coitado terminar de falar. O sujeito, no final, entrega o objetivo revolucionário, depois de se declararem ”o povo brasileiro”, o camarada, como todo bom marxista, já divide o pessoal em negros, índios, brancos (estes com importância secundária, pelo tom, pois são ”opressores”, mas pegaria mal falar isso neste contexto) e, comunistas! Vontade de ir lá falar para ele que trabalhador nenhum é comunista, mas sim, quem se aproveita dos trabalhadores para seus fins totalitários! E o meio para este fim é dividir a sociedade. Povo brasileiro? Que nada, estão dividindo cada vez mais.

Não dá para deixar de notar a sofisticada produção cinematográfica, não duvidaria se tivesse participação do curso de Cinema da UFSC, pelo contrário, fico surpreso se não tem! Afinal, que eu saiba, lá eles aprendem mais marxismo do que teoria e prática de produção audiovisual. Então aqui está a oportunidade deles de cumprirem com seu dever revolucionário!

Concluindo, acredito na hipótese de uma ”cambojamentação” do meio rural brasileiro. Ou seja, futuramente, todas essas terras de reservas indígenas e quilombolas, serão zonas de trabalho forçado e extermínio em massa, como foi o pequeno país do Sudeste Asiático, na década de 70, um grande gulag. Isso se a ”Pátria Grande Latino-Americana”, ou a União Latino-Americana das Repúblicas Socialistas (ULARS), termo cunhado pelo meu grande amigo Antonio Pinho, vingar! Coisa que impediremos, pois 2014 está aí!

As Palavras Como Guias da Ação

Primeira parte do Capítulo VII (A Nossa Linguagem Envenenada) do livro A Arrogância Fatal, de Friedrich A. Hayek.

“Quando as palavras perdem o significado as pessoas perdem sua liberdade.
– Confúcio.”

O comércio, a migração, o aumento e a miscigenação das populações não só devem ter aberto os olhos das pessoas, como também soltaram suas línguas. Não só os comerciantes encontravam inevitavelmente, e às vezes dominavam, línguas estrangeiras em suas viagens, como isto por sua vez deve tê-los obrigado a refletir sobre as diferentes conotações das palavras-chave (pelo menos para não ofender seus anfitriões ou entender adequadamente os temos dos acordos de intercâmbio), e assim eles passaram a conhecer novos e diferentes pontos de vista sobre as questões mais fundamentais. Gostaria agora de considerar alguns dos problemas relativos à linguagem inerentes ao conflito entre o grupo primitivo e a ordem espontânea.

Todos os povos, primitivos ou civilizados, organizam o que percebem em parte por meio de atributos que a linguagem lhes ensinou a grupos de características sensoriais. A linguagem nos permite não apenas indicar objetos que se apresentam aos nossos sentidos como entidades distintas, mas também classificar uma infinita variedade de combinações de marcas distintivas segundo aquilo que esperamos delas e aquilo que podemos fazer com elas. Essa indicação, classificação e distinção muitas vezes, evidentemente, é vaga. E o que é mais importante, o emprego da linguagem está eivado de interpretações ou teorias sobre o que nos cerca. Como Goethe reconheceu, tudo aquilo que imaginamos ser factual já é teoria: o que ‘conhecemos’ sobre o que nos cerca é nossa interpretação desse ambiente.

Conseqüentemente, várias dificuldades surgem da análise e crítica de nossos pontos de vista. Por exemplo, muitas convicções aceitas em geral permanecem apenas de modo implícito nas palavras ou nas frases que as implicam e é possível que jamais sejam explicitadas; portanto, nunca estão expostas à possibilidade de crítica, de modo que a linguagem transmite não apenas sabedoria, mas também uma espécie de tolice que é difícil erradicar.

Também é difícil explicar num determinado vocabulário – por causa das suas limitações e das conotações que lhes são inerentes – algo diferente daquilo que a linguagem costumava explicar tradicionalmente.
Não só é difícil explicar, ou mesmo descrever algo novo nos termos recebidos, também é árduo distinguir àquilo que a linguagem já classificou de uma determinada maneira – principalmente uma maneira baseada nas distinções inatas dos nossos sentidos.

Essas dificuldades levaram alguns cientistas a inventar novas linguagens para suas disciplinas. Os reformadores, principalmente os socialistas, foram movidos pelo mesmo anseio, e alguns deles propuseram a reforma deliberada da linguagem a fim de converter mais facilmente as pessoas às suas convicções (ver Bloch, 1954-59).

Diante dessas dificuldades, nosso vocabulário e as teorias nele contidas são fundamentais. Na medida em que falamos numa linguagem baseada numa teoria errônea, geramos e perpetuamos o erro.

Contudo, o vocabulário tradicional que ainda expressa profundamente nossa percepção do mundo e a interação humana em seu interior – e as teorias e interpretações contidas neste vocabulário – continua muito primitivo em vários aspectos. Em geral ele se formou ao longo de extensas épocas do passado em que nossas mentes interpretavam de maneira bastante diferente o que nossos sentidos transmitiam. Portanto, embora aprendamos em geral o que conhecemos por meio da linguagem, o significado de cada palavra nos induz ao erro: continuamos a utilizar termos que possuem conotações arcaicas quando tentamos expressar uma compreensão nova e melhor dos fenômenos aos quais eles se referem.

Um exemplo pertinente é a maneira como os verbos transitiveis atribuem a objetos inanimados uma espécie de ação ”consciente”. Assim como a mente ingênua ou inculta tende a pressupor a presença da vida sempre que percebe movimento, também tende a pressupor a atividade da mente ou espírito sempre que imagina que exista um propósito. A situação é agravada por que, até certo ponto, a evolução da raça humana parece repetir-se no desenvolvimento inicial de cada mente humana. Ao falar sobre a representação do mundo na criança (1929:359), Jean Piaget escreve: “A criança começa vendo um propósito em toda parte”. Só em segundo lugar a mente se preocupa em diferenciar os propósitos das  coisas em si (animismo) e os propósitos dos produtores das coisas (artificialismo).

As conotações animistas prendem-se a muitas palavras básicas e particularmente àquelas que descrevem ocorrências que produzem ordem. Não só a palavra “fato” em si mas também “causar”, “coagir”, “distribuir”, “preferir” e “organizar”, termos indispensáveis à descrição: o de processos impessoais, ainda evocam em muitas mentes a idéia de uma pessoa que atua.

A própria palavra “ordem” é um claro exemplo de uma expressão que, antes de Darwin, seria usada quase universalmente para designar uma pessoa que atua. No começo do século passado, até mesmo um pensador da importância de Jeremy Bentham afirmava que “ordem pressupõe um fim” (1789/1887, Obras: II, 399). Na realidade, poderíamos dizer que, até a “revolução subjetiva” na teoria econômica nos anos 1870, o conhecimento da criação humana foi dominado pelo animismo – concepção da qual a própria “mão invisível” de Adam Smith representou apenas uma exceção parcial, até que nos anos 1870, a função orientadora dos preços de mercado determinados pela concorrência, foi compreendida mais claramente. Contudo, mesmo agora, fora do exame científico da lei, da linguagem e do mercado, os estudos das questões humanas continuam a ser dominados por um vocabulário derivado principalmente do pensamento animista.

Um dos exemplos mais importantes é o dos escritores socialistas. Quanto mais profundamente investigamos suas obras, mais claramente percebemos que eles contribuíram muito mais para a preservação do que para a reforma do pensamento e da linguagem animista. Tomemos por exemplo a personificação da “sociedade” na tradição historicista de Hegel, Comte e Marx. O socialismo, com sua “sociedade”, de fato é a mais nova das interpretações animistas da ordem representada historicamente por várias religiões (com seus “Deuses”). O fato de o socialismo abarcar freqüentemente a religião não atenua a questão. Imaginando que toda ordem é o resultado da intenção, os socialistas concluem que a ordem deve poder ser aperfeiçoada por desígnio melhor de uma mente superior.
Por isto o socialismo merece um lugar num inventário oficial de várias formas de animismo – como diz, preliminarmente, E.E. Evans-Pritchard em suas Theories of Primitive Religion (1965). Em vista da contínua influência de tal animismo, parece prematuro inclusive hoje concordar com W.K. Clifford, um profundo pensador, o qual, já na época de Darwin, afirmava que “propósito deixou de sugerir desígnio para as pessoas instruídas, salvo em casos em que a intervenção dos homens é independentemente demonstrável” (1879: 117).

A contínua influência do socialismo sobre a linguagem dos intelectuais e dos estudiosos é evidente também em certos estudos descritivos no campo da história e da antropologia. Como Braudel pergunta:

“Quem de nós não falou em luta de classes, modos de produção, força de trabalho, mais-valia, empobrecimento relativo, prática, alienação, infra-estrutura, superestrutura, valor de uso, valor de troca, acumulação primitiva, dialética, ditadura do proletariado… ?” (tudo isto supostamente derivado ou popularizado por Karl Marx: ver Braudel 1982b ).

Na maioria dos casos, subjacentes a essa maneira de falar, não estão simples afirmações de fato, mas interpretações ou teorias sobre conseqüências ou causas de supostos fatos. Também a Marx devemos especialmente o emprego do termo “sociedade” em lugar de estado ou organização coercitiva de que ele em realidade fala, uma circunlocução que sugere que podemos controlar deliberadamente as ações dos indivíduos por algum método mais brando e mais afável de direção do que a coerção. E claro que a ordem ampla espontânea, que é o tema principal desse livro não poderia “agir” ou “tratar” de determinadas pessoas como a um povo ou uma população. Por outro lado, o ‘estado’ ou melhor, o ‘governo’, que antes de Hegel era o termo comum (e mais honesto) utilizado em inglês, evidentemente também representava para Marx de forma aberta e clara a idéia de autoridade, enquanto o termo vago ‘sociedade’ permitia-lhe insinuar que seu domínio garantiu algum tipo de liberdade.

Portanto, se a sabedoria se oculta freqüentemente no significado das palavras, o mesmo ocorre com o erro. As interpretações ingênuas que agora sabemos serem falsas, bem como um conselho útil embora muitas vezes não apreciado, sobrevivem e determinam nossas decisões por meio das palavras que usamos. De relevância especial para nossa análise é o fato lamentável de muitas palavras que aplicamos a vários aspectos da ordem espontânea da cooperação humana possuírem conotação enganosa de um tipo primitivo de comunidade. Na realidade, muitas palavras incorporadas à nossa linguagem são de tal caráter que, se as empregamos habitualmente, somos levados a conclusões não inferidas por qualquer pensamento mais sóbrio sobre o tema em questão, conclusões também conflitantes com a evidência científica. Foi por esta razão que ao escrever este livro impus a mim mesmo a norma abnegada de jamais utilizar as palavras “sociedade” ou “social” (ainda que apareçam inevitavelmente, vez por outra, nos títulos de livros e citações de textos de outros autores, e em algumas ocasiões, tenha deixado as expressões “as ciências sociais” ou “estudos sociais”). Contudo, embora até aqui não tenha usado tais termos, quero discuti-los – no presente
capítulo bem como algumas outras palavras de função semelhante – a fim de revelar um pouco do veneno que se oculta em nossa linguagem, particularmente naquela que diz respeito às ordens e às estruturas da interação e das inter-relações humanas.

A citação de Confúcio um pouco simplificada no epígrafe deste capítulo é provavelmente a mais antiga expressão dessa preocupação que se preservou. Uma forma abreviada em que a encontrei pela primeira vez deve-se aparentemente do fato de não existir em chinês uma palavra única (ou conjunto de caracteres) significando liberdade. No entanto, o trecho traduziria legitimamente a definição de Confúcio da condição desejável de qualquer grupo ordenado de homens, que se encontra em sua obra Analectas (tradução para o inglês de A. Waley, 1938:XII1,3, 171-2): ‘Se a linguagem é incorreta… as pessoas não têm onde pôr mãos e pés’. Agradeço a David Hawkes, de Oxford, por ter encontrado uma tradução mais autêntica de um trecho que muitas vezes citei de forma incorreta.

A qualidade insatisfatória de nosso vocabulário contemporâneo de termos políticos deve-se ao fato de derivar em grande parte de Platão e Aristóteles, os quais, não possuindo o conceito de evolução, consideravam a ordem dos negócios humanos uma combinação de um número fixo e imutável de homens plenamente conhecido pela autoridade governante – ou, como a maioria das religiões até o socialismo, o produto planejado de uma mente superior. Os que pretendem estudar a influência das palavras sobre o pensamento político encontrarão abundantes informações em Demandt [1978]. Em inglês, uma análise útil sobre os enganos provocados pela linguagem metafórica poderá ser encontrada em Cohen [1931], mas as análises mais completas sobre o abuso da linguagem no campo de política que eu conheça encontram-se nos estudos alemães de Schoeck [1973] e em H. Schelsky [1975:233-249]. Eu mesmo tratei de alguns desses assuntos em obras anteriores [1967/78:71-97; 1973:26-54; 1976:78-80].