Seriam mesmo os porcos capitalistas? – Parte 1

O que significa a expressão porco capitalista? Esta expressão faz alusão ao livro “A revolução dos bichos” de George Orwell e na maioria das vezes é usada de forma pejorativa com o intuito de denegrir a imagem de pessoas assumidamente capitalistas e de direita. Os comunistas, socialistas, stalinistas, marxistas, etc. e tal definem os porcos capitalistas como sendo pessoas ambiciosas, que só pensam em acumular lucro (como se isso fosse algum crime hediondo), que pagam mal seus funcionários, enganam as pessoas e mais um monte de outras inúmeras características ruins.

Pois bem, o objetivo desse artigo é desmistificar essa expressão e provar que os porcos não eram capitalistas.

Quem foi George Orwell?

George Orwell

George Orwell era o pseudônimo do escritor e jornalista inglês Eric Arthur Blair, nascido no dia 25 de junho de 1903, na Índia Britânica. O autor era simpatizante do anarquismo e suas obras são marcadas pelo bom humor e uma preocupação com as injustiças sociais. Era contra o totalitarismo, regime político no qual o Estado detém o controle de todos os aspectos da vida pública e privada. Nesse regime, o poder político é mantido através de fortes propagandas difundidas pelos meios de comunicação, sendo estas controladas pelo Estado e partido político único, com culto a personalidade, falta de liberdade de expressão, controle do Estado na economia e vigilância em massa usando o terrorismo de Estado.

No dia 17 de agosto de 1945, é lançado o seu livro, chamado Animal Farm, traduzido para o Brasil como a Revolução dos bichos e em Portugal entitulado como: O porco triunfante, O triunfo dos porcos, A quinta dos animais.

Parte 2

Parte 3

Autor: Rafaela Santos Jacintho

"Posso não concordar com nem uma das palavras que me diz, mas lutarei até com minha vida se preciso for, para que tenhas o direito de dizê-las".

12 comentários em “Seriam mesmo os porcos capitalistas? – Parte 1”

  1. Segundo a óptica do comentador sobre a acumulação de lucros não ser crime hediondo, reparo que ele próprio está a defender essa questão sem demonstrar porque o faz.
    Ele pensa que não, e pronto, nada mais.
    Logo a seguir, admite que os socialistas associam a acumulação de lucro àquilo que serão crimes (para ele e para qualquer outra pessoa menos esclarecida ou politizada).
    Ora, aquilo que ele parece apontar como crimes, forçosamente só é possível acontecer quando alguém “acumulou” capital suficiente para dispor de empregados e exercer sobre eles a sua vontade criminosa (dos crimes apontados).
    Como apresenta o caso, dir-se-á que os que acumulam capital serão dos que “enganam as pessoas e mais um monte de outras inúmeras características ruins” .
    Não será de concluir que na origem ou tendo por base a tal inocente “acumulação” de poder é que surge a possibilidades de praticar os tais crimes?
    Então, a “acumulação” de capital não é a arma e o projectil para o crime?

    1. Tanto o filme quanto o livro deixam bem claro que apesar de viverem sobre um regime q renega o dinheiro, as relações comerciais e tudo aquilo q eles abominavam no regime anterior, os adeptos do novo regime nao conseguem viver sem o comercio com as fazendas vizinhas. Sem isso eles nao conseguem sobreviver.

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