O mundo que funciona é bipartidário; Brasil caminha no sentido inverso. E não funciona!

O titulo não é meu, é do artigo de Reinaldo Azevedo em seu blog, onde expressa perfeitamente a esquizofrenia destrutiva do monopólio partidário, fruto básico da ideologia de esquerda que prega que o Estado esteja acima de tudo e sobre todos.

Não houve um regime autoritário não alinhado diretamente a corrente comunista que não acabou em Democracia, o Brasil é um exemplo disso, onde os militares acabaram devolvendo o país ao regime democrático, mesmo estes tendo tomado medidas socialistas ou social democratas na área econômica que dão sustentação ao socialismo nos dias de hoje (monopólios estatais, estado inchado e interventor, burocracia estatal), acertaram a impedir a instalação de uma ditadura comunista aos moldes de Cuba aqui, erraram ao não devolver o quanto antes possível o governo aos civis, que acabou resultando em abusos. Outro exemplo é o Chile, que desponta como nação mais desenvolvida da América Latina, o mesmo já não se pode dizer de regimes puramente socialistas como Cuba, Coreia do Norte e afins.

O viés socialista autoritário de Obama é bem claro, só não vê quem não quer, como o discurso dele deixa claro:

Segundo Boehner, no entanto, a posição de Obama hoje sobre os gastos públicos não é sustentável para negociação. “Não haverá aumento do limite da dívida do país sem uma redução do déficit e um plano coerente de gastos”, afirmou, acrescentando que os últimos 27 debates sobre o teto da dívida nos Estados Unidos causaram mudanças importantes nas políticas.

O significado de negociação para socialistas é bem distorcido, negociar para eles é a oposição aceitar todos os seus devaneios sem questionar, quer submissão total dos adversarios (Link):

O líder dos republicanos na Câmara dos Representantes, John Boehner, havia afirmado na manhã desta terça que seu partido estaria disposto a abrir negociações com os democratas. Contudo, após conversar com Obama, Boehner negou qualquer possibilidade de negociar nos termos propostos por ele. “O que o presidente disse hoje é que se houver uma submissão incondicional dos republicanos, ele falará conosco. Mas esta não é a maneira como nosso governo funciona”, afirmou Boehner.

Isso não é um presidente democrático, exigir que a oposição seja submissa, mera chanceladora de suas vontades para dar ares de democracia ao regime. Assim funciona em muitas ditaduras como a Venezuela e mesmo aqui no Brasil.

Os Republicanos não estão fazendo nada de monstruoso como prega a imprensa com viés esquerdista aqui e no mundo todo, eles apenas querem cortes de gastos públicos para elevar o orçamento, algo que é necessário visto que o deficit publico na gestão Obama aumentou 55% e o mesmo se nega a cortar gastos públicos. Nesse caminho vai levar os EUA a falência como aconteceu com a Grécia.

11785_407931965965220_1531133434_nOs Republicanos estão defendo a constituição e o futuro dos Estados Unidos, enquanto os Democratas estão tentando tornar o país em uma ditadura socialista.

Economicamente é muito melhor para o mundo que os EUA vençam esse deficit o quanto antes, mesmo que seja um pouco doloroso no curto prazo. Se os EUA falirem vai ser o caos geral para todos.

Se a Republica Democrática dos EUA cair, não haverá mais lugar no mundo para onde fugir.

Obama, os republicanos e o ódio à democracia disfarçado de pensamento progressista. Ou: Deem um Sarney para os EUA

Obama não negocia sob ameaça de calote, diz assessor

Delírios de um povo sitiado

EUA, Obama, Tea Party, governo paralisado, apocalipse etc e tal… Com a devida vênia, excelências, mas vou discordar. Ou: Democracia pra quê? Ou ainda: será que os EUA precisam da pistolagem partidária brasileira?

A paralisia americana é culpa do Obama

Enfim, o que é a Esquerda?

Texto escrito pelo blogueiro Luciano Ayan, em 2010. Para ler o texto original clique aqui. Para ler as postagens atuais do seu blog, clique aqui.

Várias vezes neo ateus se opõem ao que escrevo de forma indignada, dizendo algo como “O Luciano quer dizer que nós somos de esquerda, mas eu não sou marxista”.

Por isso, já passou do tempo de esclarecer bem a questão da esquerda, e EXATAMENTE o que trato quando cito a esquerda.

Uma forma melhor de tratar a esquerda, como um todo, seria como sistema humanista de governo.

O humanismo, naturalmente, não nos diz como gerir economicamente um país, mas dá uma base para todas as ideologias da esquerda.

O humanismo é a crença na idéia de que o homem, por sua ação, poderá criar um mundo perfeito, isento “de males”.

Daí, os sistemas de governo da esquerda traziam a idéia: “Então vamos inchar o estado para fingir que lutamos por esse mundo”. Simples assim.

Muitos religiosos duvidam do paradigma humanista, pois simplesmente acreditam que o ser humano é falível. Digamos que para o religioso o ser humano é um pecador em potencial.

Para chegar à essa constatação, não precisamos nem da religião, pois até alguns filósofos ateus concordam exatamente com a mesma proposição. Como exemplo, John Gray e Arthur Schopenhauer.

Para John Gray, a idéia de que o homem poderá criar um paraíso em Terra através “da ciência” não passa de uma ilusão, um ranço que vem dos tempos do positivismo. E John Gray usa em sua teoria apenas a teoria da evolução. (Por isso, nem todo ateu é humanista, mas quase todo humanista é um esquerdista, e o neo ateu é um humanista radical)

Qualquer conservador, em essência, duvida de qualquer sistema de governo humanista. Portanto, por tabela duvida de qualquer sistema da esquerda.

Marxismo, liberalismo social e social democracia são as três principais alternativas para um sistema de governo de esquerda. E todos são derivados logicamente do humanismo.

O marxismo promete o mundo sem divisões sociais através da luta armada. Já a social democracia promete o mesmo mundo, mas obtido a partir de uma luta democrática. O liberalismo social é o mais facilmente vendável, e hoje atinge o PSDB no Brasil e o governo Obama nos Estados Unidos (lá eles atendem pelo nome de “Democratas” ou “Liberais”), e foca na luta por um mundo sem fronteiras, com “justiça social” e o blábláblá de sempre.

O neo ateísmo é uma vertente liberal de anti-religiosidade, surgida com o fim de aumentar o poder político dos “seculares”, uma “tropa de elite” de humanistas seculares mais agressivos, sempre com o viés globalista, mania de todo liberal. (Não vamos confundir com liberalismo social, dos “liberais” da esquerda, com o liberalismo econômico, dos conservadores)

Em um post que que fiz em 15 de setembro, Brasil: Game Over OU O Começo da Ditadura Formal, Licorne Negro fez algumas perguntas extremamente relevantes:

Gostaria de saber qual a origem desse delírio esquerdista de achar que todo partido que está na situação é de direita, não importa que seja de esquerda e aja com uma agenda de esquerda, adaptando apenas pontos mínimos (geralmente na economia) devido à necessidade de agir de forma minimamente realista. Isso viria da época de Dom Pedro, em que se dizia que não há nada mais conservador que um liberal no poder? Ou isso faz parte da estratégia gramsciana? Também gostaria de saber porque no Brasil tratamos o PSDB como direita? E porque muita gente diz que nos Estados Unidos só há partidos de direita, mesmo que os Democratas tenham se mostrado esquerdistas em todo seu modo de agir?

Excelente questão, diga-se.

Os fatos são os seguintes.

O PSDB é de esquerda (da linha do liberalismo social) e o PT também (da linha marxista).

É importante notar que o fato do PT ser de linha marxista não implica em que eles tenham que usar a política soviética exatamente como foi feita por lá.

Pelo contrário. De acordo com a estratégia gramsciana, eles podem até utilizar preceitos liberais, uma política de mercado para alguns setores e até aliança com mega-empresários (Eike Batista, Abílio Diniz, Silvio Santos), tudo em nome da obtenção do poder.

Já o PSDB que aparenta ser de “direita” (somente no discurso dos marxistas puristas), no final das contas defende a mesma coisa, só que fez algumas privatizações.

Mas todas as privatizações feitas pelo PSDB foram insuficientes diante do inchadíssimo estado brasileiro.

É aí que temos o cerne da esquerda, da qual ambos fazem parte. Toda a esquerda tem como pilar o estado inchado.

Pois o estado inchado será o “meio” através do qual esses auto-declarados “iluminados” fariam a “justiça social”.

Mas toda essa idéia de que PSDB é de “direita” é derrubada com uma análise de debates recentes dos dois candidatos à presidência.

Dilma Rouseff ataca José Serra dizendo que ele é um “privatizador, que vai privatizar a Petrobrás”. Serra responde que não vai “privatizar a Petrobrás e nem o Banco do Brasil de jeito nenhum”.

Isso é sinal de que temos dois esquerdistas debatendo.

Alguém de direita já diria algo do tipo: “Sim, eu sou a favor de privatizar a Petrobrás, e também o Banco do Brasil, para que o estado receba impostos de ambos, agora como empresas privadas, empresas estas que não poderão mais serem usadas como cabide de emprego para partidos políticos. Em resumo, em um governo meu, as oportunidades de aparelhamento de estado cairiam ao mínimo, pois nas empresas privadas vocês não podem fazer a mesma bandalheira que fazem em empresas estatais”.

Qualquer resposta com um tom menor que este não é de direita.

Quem é de direita simplesmente NÃO CONFIA nas propostas humanistas, que geraram as ideologias da esquerda.

Quem é de direita NÃO CONFIA na Petrobrás nas mãos do estado, pois sabemos que eles utilizarão a empresa como máquina de cargos distribuídos para militantes.

Para alguém de esquerda, é normal a noção de que uma empresa desse porte fique nas mãos do estado. Pois o militante esquerdista tem a CRENÇA de que alguns homens (seriam os “anjos” em Terra, como diria Friedman) estão na missão de levar a “justiça social” através de sua ação, usando para isso “o Estado”.

Assim, não há como confundir esquerda ou direita.

E quando um petralha diz que “PSDB é de direita”, ele está simplesmente executando a Estratégia das Tesouras, de Stalin.

Olavo de Carvalho nos dá mais detalhes, conforme visto em seu texto “A Mão de Stálin está sobre nós”:

A articulação dos dois socialismos era chamada por Stalin de “estratégia das tesouras”: consiste em fazer com que a ala aparentemente inofensiva do movimento apareça como única alternativa à revolução marxista, ocupando o espaço da direita de modo que esta, picotada entre duas lâminas, acabe por desaparecer. A oposição tradicional de direita e esquerda é então substituída pela divisão interna da esquerda, de modo que a completa homogeneinização socialista da opinião pública é obtida sem nenhuma ruptura aparente da normalidade. A discussão da esquerda com a própria esquerda, sendo a única que resta, torna-se um simulacro verossímil da competição democrática e é exibida como prova de que tudo está na mais perfeita ordem.

Resumindo: quando tratamos o PSDB como “de direita”, já caímos na fase em que a estratégia das tesouras está bem desenvolvida em nosso país.

Aqui, no máximo o DEM poderia ser quase um partido de direita.

Mas as declarações de Índio da Costa no mês de agosto, dizendo que “é de esquerda”, causam algum desânimo. E o partido quase inexiste politicamente.

Quer dizer, direita não existe. Temos uma QUASE direita com o minúsculo DEM.

E a partir dali, é tudo esquerda, e isso inclui PSDB, PMDB, PV, PT, PCdoB, PSOL e todo tipo de porcaria.

A pergunta que resta é: como pudemos chegar à esse estágio de dominação esquerdista?

Simples: estratégia gramsciana.

Em raros países a estratégia gramsciana foi executada de forma tão coordenada, utilizando-se inclusive de unidades especializadas de doutrinação em grandes universidades, como a USP.

O senso comum da população brasileira, mesmo que seja um povo inerentemente conservador, está “formatado” para ir pensando de acordo com as ideologias da esquerda.

Tanto que nesse novo universo mental, até mesmo diante de diferentes sistemas de esquerda se convencionou chamar um deles de “direita” e outra de “esquerda”.

Por isso, chegamos à esse estágio de declínio cultural em que grande parte da população sequer consegue saber o que “direita” significa.

Ser de direita significa ser conservador, um adepto do livre mercado, do estado enxuto, da meritocracia, de uma moral objetiva (e não uma “moral fluida” ou “moral discutida”), etc.

Tanto PSDB como PT não tem absolutamente nada do que se esperaria em um partido de direita.

Nos Estados Unidos, os Democratas são um partido de esquerda, e os Republicanos são um partido de direita.

Vemos isso claramente na obsessão pelo estado inchado dos Democratas, como com o “Obama Healthcare”. E a rejeição ao estado inchado é base das manifestações republicanas.

Enfim, a diferença entre direita e esquerda nos Estados Unidos é claríssima.

Quando um petralha diz que “nos Estados Unidos só há partidos de direita”, ele mente no mínimo duas vezes.

Primeiro, por que na verdade, nos Estados Unidos há direita e esquerda, e isso é visto na diferença radical entre as duas propostas.

Segundo, por que no Brasil, o máximo de “direita” que temos são partidos iguais aos Democratas norte-americanos, portanto não faz sentido chamar qualquer grande partido nacional de “esquerda”.

Enfim, aqui vão duas regras básicas para facilitar a classificação:

  • Se alguém defende o estado inchado, inclusive com manutenção de estatais como Banco do Brasil e Petrobrás na alçada do governo, é de esquerda; se defender a manutenção apenas do básico absoluto com o Estado (como a segurança pública), é de direita;
  • Se vier com conversinhas como “nós lutamos pela justiça social”, é de esquerda, pois qualquer esquerdista tenta “se vender” fingindo que luta por todos, quando na verdade é só busca de autoridade; quem é de direita geralmente diz que “quem trabalha mais, merece mais”, o que pode parecer menos demagógico,  mas é mais realista.

Aplicando essas duas regras, que podem ser sustentadas por qualquer investigação na literatura dos autores de esquerda, vemos que nem PSDB e nem PT são de direita.

Aliás, no Brasil, não há direita.

E precisamos de uma direita ativa para fazer a oposição à esquerda.

Até por que os ideólogos da esquerda estão na espiral da bobagem, até por que é difícil encontrar bobagem maior do que dizer que o PSDB é de “direita”.

Se daqui uns 15 ou 20 anos, tivermos uma elite conservadora para fazer contraposição aos ideólogos da esquerda, talvez deixem de falar tanta bobagem.

Cidade de Detroit falida, resultado de anos e anos de governos esquerdistas

A cidade de Detroit – MI, pediu concordata em função de seu avançado estagio de falência como mostra superficialmente a reportagem da revista Veja.

O que eles não dizem que ela é governada pela esquerda Americana (Democratas) desde 1961. Esse é o resultado de politicas socialistas a médio prazo.

As 10 cidades mais pobres dos EUA, são feudos da esquerda (Partido Democrata), praticamente “ilhas” comunistas governadas por ditadores dentro dos EUA.

cidades mais pobres dos eua (2)detroit3Esta é mais um prova irrefutável do que disse Adrian Rogers:

É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.   Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.   É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.

Presidente “vale-refeição” e o fim do sonho americano

Autor: ALEXANDRE BORGES, DIRETOR DO INSTITUTO LIBERAL.

Na semana em que os EUA comemoraram os 237 anos da Declaração da Independência, o país chega a marca simbólica de mais de 100 milhões de beneficiários de algum tipo de subsídio alimentar governamental. Pela primeira vez na história daquele país, mais pessoas recebem ajuda do governo para comer do que possuem empregos de tempo integral na iniciativa privada.

Os números do atual governo americano traduzem um desastre econômico indiscutível, mesmo que sua tropa de choque na imprensa ainda tente mascarar a situação ou culpar seu antecessor com a surrada e leviana narrativa da “pior crise desde a Grande Depressão”, que ignora por exemplo o cenário de horror herdado por Ronald Reagan de Jimmy Carter em 1981 (PIB em queda de 0,3%, inflação de 13,5% e desemprego acima dos 10%).

 

O feriado de 4 de julho festeja a publicação em 1776 de um texto definidor da construção dos EUA, que reconhece em cada cidadão direitos inalienáveis e auto-evidentes, entre eles o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Caberia então ao governo proteger a segurança física dos cidadãos, suas liberdades civis e o reconhecimento de que felicidade é uma busca pessoal e intransferível. E esses princípios criaram as condições para o nascimento da nação mais próspera e livre da história.

Essa perspectiva é totalmente diferente de outros países democráticos, especialmente os ocidentais, que tratam praticamente tudo que envolva a vida do cidadão como “direito” a ser financiado ou presentado pelo estado babá. Na atual Constituição da União Européia, por exemplo, é considerado um direito humano “viajar uma vez por ano para um país estrangeiro”. E quem paga por esses “direitos”? Os inchados e falidos governos que condenaram toda uma geração de jovens europeus ao desemprego.

Sexo, drogas e rock’n’roll

O século XX é conhecido como o “século americano”, quando uma ex-colônia, com a mesma idade do Brasil, chegou a representar mais da metade da riqueza do mundo. Durante as últimas décadas, os EUA lideraram o mundo nas quatro áreas que interessam: militar, econômica, científica e cultural. Uma história excepcional que, ainda hoje, mesmo com 5% da população mundial produz 24% da riqueza, ou três vezes o PIB da China com menos de um quarto da sua população. Mas foi no próprio século americano em que as sementes da destruição começaram a ser plantadas.

Nos anos 60, o país teve um ponto político e cultural de inflexão. Enquanto nos anos 50 americanos como Frank Sinatra, Elvis Presley, Marilyn Monroe, James Dean e John Wayne hipnotizavam o mundo, na década seguinte o país enfrentaria uma divisão política que só teve paralelo cem anos antes, na Guerra de Secessão (1861-1865). Como resumiu Henry Kissinger, “o que mudou o cenário político nos anos 60 foi o nascimento de uma oposição radical, talvez traumatizada pelo assassinato de John Kennedy, que dizia que o governo americano representava um mal para o mundo, que cometia crimes de guerra e mentia deliberadamente para o cidadão, algo inimaginável até a década anterior.”

Nascia a era em que fazer oposição não era mais discutir idéias mas criar caricaturas que retratavam os adversários da direita como racistas, homofóbicos, misóginos, intolerantes, insensíveis, corruptos, belicosos, fundamentalistas religiosos e ignorantes.

Para a nova geração, os EUA não eram mais motivo de orgulho patriótico e sua história, seus símbolos, seus líderes e seu legado deveria ser ferozmente combatidos na busca da construção de uma nova utopia inspirada na esquerda européia com raízes no iluminismo francês. O país estava novamente dividido como nos anos 60 do século anterior, quando um grupo de negros e alguns brancos abolicionistas fundaram o Partido Republicano com a bandeira do fim da escravidão contra o Partido Democrata de Andrew Jackson, que dizimou os índios do Oeste, e dos donos de escravos do sul que preferiam separar o país em dois a acabar com a escravidão. E assim como os antigos donos de escravos, os novos representantes do Partido Democrata se armavam para guerra, só que agora puramente ideológica.

A Lua ou Woodstock?

Em julho de 1969, Neil Armstrong pisava na Lua, cumprindo a meta traçada por John Kennedy em 1961 e coroando a geração dos heróis que venceram o nazi-fascismo. Um mês depois, em agosto, 500 mil jovens invadiam a zona rural da cidade de Bethel (NY), no que ficou conhecido como o festival de Woodstock, em que durante quatro dias de música, orgias na lama e drogas, em condições de salubridade e higiene inimagináveis, a próxima geração de americanos se apresentava.

A autoridade moral do país começava a ser dilapidada por dentro e um novo país nascia dessa juventude narcisista, hedonista e mimada. Criados na fartura do pós-guerra e doutrinados em universidades com professores e intelectuais influenciados pelos marxistas da Escola de Frankfurt, desdenhavam do sonho americano e gritavam “sexo, drogas e rock’n’roll”.

Essa juventude radical tinha como inimigo declarado Richard Nixon, o presidente eleito em 1968 e reeleito em 1972 com uma das vitórias mais esmagadoras da história (520 votos a 17 no colégio eleitoral). Ele era o alvo por representar o governo que bombardeava pobres vietnamitas indefesos, mesmo considerando que ele herdou a guerra dos democratas John Kennedy e Lyndon Johnson, mas a conhecida indignação seletiva da esquerda preferiu tratar Nixon como inventor do conflito.

Em janeiro de 1973, o Acordo de Paz de Paris traria uma esperança de fim da guerra, tão importante que o principal articulador do acordo, Henry Kissinger, receberia o Nobel da Paz no mesmo ano. Mas a história reservava uma surpresa que mudaria tudo.

Os próximos meses revelariam que Nixon estava intimamente ligado ao que se chamou de caso Watergate, um escândalo de espionagem da sede do Partido Democrata. Nixon estava nas cordas, politicamente morto, e em agosto de 1974 o presidente renuncia ao cargo, semanas antes das eleições legislativas que dariam maioria para os democratas tanto no senado quanto na câmara dos deputados. Os políticos que demonizavam Nixon e diziam “faça amor, não faça a guerra” chegavam ao poder.

Com a virada partidária e ideológica do Congresso, o Acordo de Paz de Paris foi na prática rasgado e os vietnamitas entregues à própria sorte. As dotações orçamentárias das tropas americanas são cortadas e elas são obrigadas a se retirar da região de forma humilhante, traindo a palavra empenhada com o Vietnã do Sul e começando um banho de sangue sem precedentes tanto no Vietnã quanto no Camboja, um período realmente trágico em que milhões são abandonados em nome de uma disputa política interna nos EUA.

Em 1976, Jimmy Carter, um esquerdista incompetente e obtuso, é eleito presidente e mergulha o país numa profunda crise econômica. O país é resgatado por Reagan em 1981, que se elege presidente, se reelege e depois faz seu sucessor. Nesse período os EUA ensaiam retomar o orgulho nacional perdido nos anos anteriores, o mercado de capitais bate recordes e a década conhece a revolução digital com a popularização do computador pessoal e as bases para a invenção da telefonia celular e revolução da internet. A URSS entra em colapso e cai com o Muro de Berlim.

Em 1992, o moderado e carismático Bill Clinton é eleito presidente dizendo que “a era do estado inchado acabou”, reconhecendo os ganhos econômicos de 12 anos de Reagonomics e, limitado por um congresso oposicionista liderado por Newt Gingrich, consegue manter o país em superávit e criando as bases para um boom econômico e a euforia dos mercados.

Em 2000 é eleito George W. Bush contra Al Gore e a oposição, já radicalizada, resolve partir para o tudo ou nada e questionar o resultado das eleições na Suprema Corte, jogando uma suspeição na lisura do processo que ainda não foi totalmente resgatada. A cultura pop, já totalmente cooptada pela esquerda democrata, parte para a demonização de Bush com ainda mais violência do que nos tempos de Nixon, e figuras como Michael Moore são alçadas ao palco da política, abraçando sem rodeios a tese dos terroristas de 1968 que os adversários não poderiam ser combatidos com argumentos, mas demonizados como vilões, monstros e inimigos.

A resposta aos ataques do 11 de setembro de 2001 foi a invasão do Iraque em 2003, amplamente apoiada pelos dois maiores partidos e pela imprensa, além da comunidade internacional, com destaque para Inglaterra. Poucos meses depois, durante as primárias do partido democrata para as eleições presidenciais do ano seguinte, o partido resolve criar a narrativa de que a guerra foi feita a partir de provas forjadas, que o governo era criminoso, e passa a atacar o presidente e todo o esforço de guerra, tentando capitalizar eleitoralmente, como em 1974, o discurso “pacifista”.

Mesmo reeleito em 2004, o governo Bush não consegue diminuir a polarização política extrema e em 2008 a oposição consegue eleger o candidato ideologicamente mais à esquerda da história americana, Barack Hussein Obama. Poucas semanas antes da eleição, em 15 de setembro de 2008, o banco Lehman Brothers quebra e, como ele, o candidato John McCain, um herói da guerra do Vietnã e politicamente moderado, é engolido pela crise.

Entre o Quênia e a Bélgica

Obama acrescentou 6 trilhões de dólares ao déficit em 5 anos mas não dá o menor sinal de que se arrepende dos caminhos escolhidos. Reeleito ano passado por uma margem apertada no voto popular, mantém uma agenda de descartar o “sonho americano”, uma idéia que ele rejeita explicitamente, tentando aproximar o país de modelos europeus de “bem estar social”, um eufemismo para o modelo socialista de aumentos de impostos, economia com forte intervencionismo estatal, balcanização da sociedade em minorias transformadas em currais eleitorais e assistencialismo.

O “bem estar social”, que prefiro chamar de “mal estar socialista”, não deu certo na Europa e não dará nos EUA, já mergulhado numa crise que levará, na melhor das hipóteses, décadas para ser vencida. A próxima geração de jovens americanos, que em grande parte vota em Obama, é a grande vítima.

Os jovens de hoje deverão em pouco tempo, como a atual geração de europeus, pagar a quase impagável conta da gastança estatal de inspiração socialista. Mesmo assim, se um americano hoje nasce entre os 20% mais pobres, ele tem mais chances de terminar a vida entre os 20% mais ricos do que continuar entre os mais pobres, o que faz os EUA o país da mobilidade social, um sistema que funciona há 200 anos mas que está sob fogo cerrado.

Os 100 milhões de americanos recebendo comida do governo não terão acesso ao sonho americano, mas à falência européia, e isso é mais grave do que parece. Daniel Hannan, deputado britânico indicado para o parlamento europeu, certa vez ironizou as idéias do atual presidente americano dizendo: “falam que Obama nasceu no Quênia, o que é uma bobagem, ele claramente nasceu na Bélgica.”

O império britânico trouxe a revolução industrial, crescimento econômico inédito, democracia e estabilidade para o Ocidente. Quando acabou, após a Segunda Guerra, seu papel foi assumido pelos EUA, que dá os mesmos sinais de desgaste que sua ex-metrópole forneceu poucos anos antes do império ruir. Só que agora não há um único país democrático ocidental com recursos, firmeza, autoridade moral e disposição para impedir que ditaduras como a chinesa assumam o controle, com consequências que é melhor nem começar a prever.

Ano passado, Newt Gingrich chamou Obama de ser o “presidente vale-refeição” pela forte distribuição de benefícios patrocinada pelo seu governo, como os governos bolivarianos da América do Sul fizeram, e foi desossado pela imprensa chapa-branca. Hoje está claro que Newt estava certo. Incerto, neste momento, é o futuro do Ocidente e do sonho americano.

Barack Obama: o fantasma da Universidade de Columbia

Escrito por Wayne Allin Root | 05 Junho 2013
Internacional – Estados Unidos

obameme

Um único professor de Columbia — um esquerdista radical que odeia Israel — afirma que se lembra de Obama.

 

Eu sei que em algum lugar nos Estados Unidos há um defensor de Obama que vai me acusar de estar mentindo. Mas todos aqueles colegas do nosso 30º encontro estão mentindo também?

 

Acabei de voltar de Nova York, onde compareci ao encontro de 30 anos de formado da Universidade de Columbia. Eu comemorei com meus estimados colegas. Todos, exceto Barack Obama. Como de costume, ele não estava lá. Nem uma saudação em vídeo. Nem mesmo uma carta personalizada para seus colegas. Nada. Mas o pior: ninguém no nosso 30º encontro jamais o conheceu. O Presidente dos Estados Unidos é o fantasma da Universidade de Columbia.

Não sou nenhum “Joãozinho apareceu só agora”. Há cinco anos (desde 2007, quando ficou claro que Barack Obama estava se candidatando para presidente), eu venho sendo citado na mídia como tendo dito que ninguém que eu tenha conhecido na Universidade de Columbia se lembra de ter alguma vez encontrado, ou mesmo visto o nosso colega de faculdade Barack Obama. Você não acha que a mídia deveria estar fazendo perguntas? Essa não é uma história muito estranha?

Eu sou formado pela Universidade de Columbia — turma de 1983. Essa é a mesma turma na qual Barack Obama afirma ter se formado. Nós fizemos exatamente o mesmo curso: Ciências Políticas. Nós éramos ambos “Pré-Direito” [no original, “Pre-Law”, habilitação que, no sistema de graduação americano, corresponde a um preparo inicial para o curso em que o aluno deseja se formar]. Era uma turma pequena com cerca de 700 alunos. O departamento de Ciências Políticas era ainda menor e mais unido (talvez com 150 alunos). Eu achava que tinha conhecido, ou encontrado pelo menos uma vez (ou certamente visto em aulas) cada colega de classe de Ciências Políticas nos meus quatro anos em Columbia.

Mas não Obama. Ninguém jamais o conheceu. Pior ainda: ninguém sequer se lembra de ter visto aquele rosto único e memorável. Pense nisso por um minuto. Nosso colega é o presidente dos Estados Unidos. Alguém não deveria se lembrar dele? Ou, pelo menos, afirmar que se lembra dele?

Um dos oradores do 30º encontro deveria ter relembrado “os meus dias com o futuro presidente”. Mas ninguém o fez. Você imagina que Obama poderia ter enviado um vídeo para nos dizer tudo de que ele gostava em sua época em Columbia. Você imagina que ele teria enviado pelo menos uma carta para ser lida em voz alta por um de seus ex-colegas de faculdade. Certo? Mas ele não fez nada disso. Porque Obama não tem ex-colegas de faculdade. Ninguém que tenha alguma vez encontrado Obama, muito menos feito amizade com ele, compareceu ao nosso 30º encontro de turma.

Neste momento, você pode argumentar que tudo isso é estranho, mas é possível. Afinal, Columbia diz que ele se formou. E eu aceito a palavra da minha faculdade. Será que uma das maiores instituições da Ivy League [conjunto das oito universidades americanas de maior posição acadêmica e prestígio social] participa de um esquema de acobertamento, arriscando assim a sua bilionária reputação? Há um único artigo escrito para o jornal de Columbia que contém o nome de Obama. Também existe uma foto única de Obama em seu apartamento em Manhattan com o homem que ele afirma ter sido seu colega de quarto na faculdade, um estudante estrangeiro, paquistanês. E ainda um único professor de Columbia — um esquerdista radical que odeia Israel — afirma que se lembra de Obama.

Essa é a soma total da existência de Obama na Universidade de Columbia — turma de 1983.

Então eu perguntei a cada colega que encontrei na nossa 30ª reunião, muitos deles formados em Ciências Políticas, se eles nunca tinham encontrado, ou visto, ou ouvido falar de Obama. A resposta foi um sonoro NÃO de cada um deles. Eu perguntei se eles achavam estranho, ou se perguntavam como isso era possível? Todos eles responderam que SIM. Eu perguntei se eles achavam que era possível se formar em Ciências Políticas e nunca ter encontrado com qualquer colega formado nas nossas pequenas turmas. Todos eles me deram um olhar de grande estranhamento e responderam que não. Então eu perguntei: “Como isso poderia ser possível? Você pode explicar?” Ninguém tinha uma resposta.

Tenha em mente que essas pessoas com quem falei são todas — homens e mulheres — esquerdistas, eleitoras do Partido Democrata que votaram em Obama. Eu estou supondo que 90% deles estão entre os principais contribuidores do Partido. Meus colegas de Columbia são o ‘crème de la crème’ da sociedade americana. Advogados, médicos, membros bilionários de fundos de cobertura, estrelas da mídia. Eles adoram Obama. Mas todos eles admitem que nunca o conheceram em seus quatro anos em Columbia. Estou orgulhoso da honestidade e da integridade dos meus colegas.

Um colega me contou que estava presente quando um dos professores mais honrados da história da Universidade de Columbia fez um discurso para os alunos uns dois anos atrás. O discurso foi seguido de perguntas e respostas. Este amado professor foi questionado sobre Obama na Universidade de Columbia. Ele disse: “Eu tenho minhas dúvidas sobre a história.” A multidão ficou atordoada. Ele passou imediatamente para a próxima pergunta e nunca desenvolveu a resposta. Obviamente, portanto, não sou o único com dúvidas.

Aqui vai então a minha opinião sobre este grande mistério. Eu nunca disse que Obama não foi registrado em Columbia. Tenho certeza de que ele foi. Eu nunca disse que ele não se formou. Se Columbia diz que ele fez isso, então eu tenho certeza que ele fez. Mas eu sempre disse que há algo de errado nessa história. É repugnante. É inacreditável. É impossível. É a história de um candidato da Manchúria.

A questão não é se ele já foi registrado, ou se ele se formou. E é interessante que uma foto, um professor e um artigo de jornal existam — apenas o suficiente para fornecer uma cobertura fina. Mas a pergunta séria que a mídia deveria estar fazendo é… O que Obama fez durante os dois longos anos entre o registro e a formatura? Ele assistiu alguma vez a uma aula? Ele chegou a ter um único amigo que não fosse um cidadão paquistanês? Por que o único professor que veio a público afirmar que se lembra dele é um esquerdista radical que odeia Israel? O que exatamente ele estava fazendo se ninguém o encontrava, via, ou ouvia falar dele? Por que selou seus registros da faculdade? O que ele tem a esconder?

Mas o meu palpite é que ele não pode, ou nunca vai liberar os registros. Porque o que nós iríamos encontrar seria chocante.

Neste momento, eu sei que em algum lugar nos Estados Unidos há um defensor de Obama que vai me acusar de estar mentindo. Mas todos aqueles colegas do nosso 30º encontro estão mentindo também? E se eu quisesse mentir, não seria melhor eu sair dizendo que eu conhecia bem o futuro presidente? Se eu quisesse difamar o presidente, eu não deveria estar dizendo que ele era meu grande amigo e que eu testemunhei todos os tipos de coisas terríveis? Mas eu não posso dizer isso. Porque eu nunca testemunhei nada. Nem qualquer um dos meus colegas de turma. Nós não o conhecemos. Nunca o encontramos. Nunca o vimos. Minha história é simplesmente a verdade — e é a mesma história consistente que eu venho contando desde 2007.

Há algo de errado com a história de Obama — isso eu sei. Ou ele é o fantasma de Columbia, ou é o perfeito candidato da Manchúria. Mas algo cheira a podre em Columbia.

Do The Blaze: http://www.theblaze.com/contributions/barack-obama-the-ghost-of-columbia-university/

Tradução: Felipe Moura Brasil

Chicago Law Prof on Obama: “The Professors Hated Him because he was Lazy, Unqualified & Never Attended any of the Faculty Meetings”