FHC, PSDB e a diferença entre a Social-Democracia e a Direita

Os dois maiores partidos políticos do Brasil atualmente são o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB). Não por acaso, os cinco últimos mandatos de presidente da república foram exercidos por candidatos dos dois partidos: FHC (PSDB), Lula e Dilma Rousseff (PT). Não por acaso também, esses dois partidos apresentam grande rivalidade na política brasileira. Natural. Em qualquer lugar onde existem “grandes”, existe também uma grande rivalidade.

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Oposição padece de bovarismo

A oposição conservadora esta padecendo desse mal no mundo todo, parece ser o mal político “do século”.

Essa necessidade compulsiva de ser aceita pelos esquerdistas, sempre fazendo o que eles querem como aquelas crianças mimadas que choram e fazem escândalo diante dos pais que os mesmos lhes nega alguma coisa, quando ouvem um não, quando são contrariadas.

Não precisam ser aceitos pelos esquerdistas, precisam representar a parte do eleitorado conservador/Liberal. Afinal foi para isso que eles foram eleitos, para isso existem.

Se querem se comportar como “moderados” (esquerdistas covardes) se assumam como tal e vão buscar o partido que representa a ala socialista autoritária (PT, PC do B, PSTU, PSOL, etc) e lá montem seu bloco. Partidos assim é o que mais tem no Brasil, com varias legendas de aluguel que só servem para disfarçar as más intenções de alguns e três partidos de esquerda ou centro esquerda democrática (PSDB, PPS e DEM).

Destruir o partido que representa a ala direita é destruir a democracia, é fazer o jogo de forma voluntaria ou involuntária dos socialistas/comunistas para eliminar a oposição. Os que fazem isso voluntariamente não passam de esquerdistas tirânicos, parasitas oportunistas e os que agem involuntariamente são os inocentes úteis, pelo menos temporariamente, ate que a ditadura seja instalada, após isso se tornam idiotas inúteis e são eliminados, tendo como legado a culpa por ajudar a implantar uma ditadura socialista na ânsia de parecer politicamente correto, bonzinho, de ser aceito por todos aqueles grupos descolados, “VIP’s”, celebridades e “pensadores” de esquerda.

Como disse John F. Kennedy:

“Eu não sei o caminho para sucesso; mas, sem dúvida, o caminho para o fracasso é agradar a todo mundo”

Até José Serra, um esquerdista (social democrata), já percebe o perigo que a esquerda anti democrática representa para a própria esquerda democrática no Brasil, visto que não temos nada a direita no espectro partidário nacional. Estamos em um grão de degeneração tão elevado que a esquerda democrática que é “oposição” a esquerda autoritária começa a alertar para isso:

“PSDB padece de bovarismo, diz Serra”

Na Folha:
O ex-governador paulista José Serra fez ontem duras críticas ao PSDB e afirmou que seu partido tem necessidade de “ser aceito pelo PT”. Ele usou o termo “bovarismo”, em referência ao romance “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert, para descrever um dos problemas da sigla. “Me desculpem as mulheres, porque é mais complexo que isso, mas a madame Bovary queria ser aceita pelo outro. Ela vai à loucura, quebra a família, trai o marido com Deus e o mundo para ser aceita. E o PSDB tem um pouco de bovarismo, de precisar ser aceito pelo PT”, disse Serra durante palestra no Diretório Estadual do PSDB paulista.

(…) “O PT faz um leilão mal feito como o do campo de Libra. E o que faz o PSDB? Sai dizendo: Olha aí, eles sempre foram contra a privatização e agora estão fazendo a privatização’. Isso dá voto? Nenhum”, disse Serra. O paulista disse que, no PSDB, “se confunde o fato de que a economia deve ser aberta com a ideia de que o mercado vai resolver tudo”: “É um desvio do mercadismo”. Serra afirmou ainda que é um erro fazer uso do “regionalismo” para pautar decisões pré-eleitorais: “A questão regionalista acaba pesando e se supõe que um partido como o PSDB possa transcender essas questões para que esses instrumentos não sejam usados nas lutas internas”.
(…)

O fenômeno é global, variando de intensidade, modus operandi e proporções, a esquerda tentando eliminar quem se opõem tenazmente ao seu projeto de poder.

Nos EUA o partido republicano esta cheio de RINO’s (sigla em inglês que significa Republicanos só no nome), sendo esses falsos “moderados” ou idiotas úteis a serviço da esquerda Americana para suplantar o poder do partido republicano, tentando torna-lo mais socialista/progressista.

Os Democratas sempre exigem moderação da oposição Republicana, mas eles nunca se prestam a ser moderados em nenhum momento, sempre se negando a negociar com oposição dentro do poder executivo e legislativo. Sempre, como qualquer comuno socialista, querendo impor no grito suas metas e objetivos, como ocorre em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e qualquer outra tirania onde a oposição já tenha sido extirpada. O conceito de negociação deles é “você faz o que eu quero e que eu mando e fica tudo bem”.

“Na democracia, o direito à divergência não alcança as regras do jogo. Um democrata, em nome dos seus princípios, não deve conceder a seus inimigos licença, que estes, em nome dos deles, a ele não concederiam se chegassem ao Poder”. Reinaldo Azevedo

A frase acima ilustra bem como a oposição esta cometendo suicídio político ao permitir que candidatos a tiranos se aproveitem das leis e regras democráticas para destruir a democracia e implantar uma ditadura, o melhor exemplo da atualidade é a Venezuela.

Eu sou entusiasta do Bi Partidarismo como nos EUA, onde ou você é de esquerda ou de Direita, podendo se lançar como independente (covarde que não desce do muro ao meu ver, sempre no final se alinhando a esquerda), desse modo fica bem claro ao eleitor quem é quem e o que representa, não dando margens para políticos que querem se aproveitar de certa fatia do eleitorado usando o fisiologismo como subterfúgio para enganar esses eleitores.

  1. Mary Matalin to GOP: Stop Tearing Down Tea Party
  2. 2012 Presidential Election
  3. When did believing in the Constitution become “extreme?
  4. Ambinder: GOP can’t win with a Moderate in 2016
  5. Mike Lee: This is what GOP needs
  6. Obama warns GOP: There will be a ‘price to pay’ for defying ‘American people’
  7. The 2012 Election was a Fraud
  8. Random Thoughts
  9. The Most Brilliant Man in the World Says His Critics Want to “Go Back to the Status Quo”
  10. Governor Christie’s Vanishing Mystique Is Good News
  11. Why the GOP won’t challenge vote fraud
  12. You Might Be Surprised by Who’s Angry Over ‘Giving Conservatism a Bad Name’
  13. Exclusive Interview: Gov. Scott Walker on Why Conservatives Don’t Need to Move to the Center to Win
  14. Liberalism – Equal Opportunity Destroyer
  15. New Poll: Reagan Ranked Greatest President Of Last Hundred Years; Guess Who’s the Biggest Failure?
  16. Bipartisan Branding Problem
  17. Horowitz at Heritage Foundation: ‘The Communist Party Is The Democratic Party’
  18. The Racist History of the Democratic Party
  19. The Republican Party has a leadership problem

Enfim, o que é a Esquerda?

Texto escrito pelo blogueiro Luciano Ayan, em 2010. Para ler o texto original clique aqui. Para ler as postagens atuais do seu blog, clique aqui.

Várias vezes neo ateus se opõem ao que escrevo de forma indignada, dizendo algo como “O Luciano quer dizer que nós somos de esquerda, mas eu não sou marxista”.

Por isso, já passou do tempo de esclarecer bem a questão da esquerda, e EXATAMENTE o que trato quando cito a esquerda.

Uma forma melhor de tratar a esquerda, como um todo, seria como sistema humanista de governo.

O humanismo, naturalmente, não nos diz como gerir economicamente um país, mas dá uma base para todas as ideologias da esquerda.

O humanismo é a crença na idéia de que o homem, por sua ação, poderá criar um mundo perfeito, isento “de males”.

Daí, os sistemas de governo da esquerda traziam a idéia: “Então vamos inchar o estado para fingir que lutamos por esse mundo”. Simples assim.

Muitos religiosos duvidam do paradigma humanista, pois simplesmente acreditam que o ser humano é falível. Digamos que para o religioso o ser humano é um pecador em potencial.

Para chegar à essa constatação, não precisamos nem da religião, pois até alguns filósofos ateus concordam exatamente com a mesma proposição. Como exemplo, John Gray e Arthur Schopenhauer.

Para John Gray, a idéia de que o homem poderá criar um paraíso em Terra através “da ciência” não passa de uma ilusão, um ranço que vem dos tempos do positivismo. E John Gray usa em sua teoria apenas a teoria da evolução. (Por isso, nem todo ateu é humanista, mas quase todo humanista é um esquerdista, e o neo ateu é um humanista radical)

Qualquer conservador, em essência, duvida de qualquer sistema de governo humanista. Portanto, por tabela duvida de qualquer sistema da esquerda.

Marxismo, liberalismo social e social democracia são as três principais alternativas para um sistema de governo de esquerda. E todos são derivados logicamente do humanismo.

O marxismo promete o mundo sem divisões sociais através da luta armada. Já a social democracia promete o mesmo mundo, mas obtido a partir de uma luta democrática. O liberalismo social é o mais facilmente vendável, e hoje atinge o PSDB no Brasil e o governo Obama nos Estados Unidos (lá eles atendem pelo nome de “Democratas” ou “Liberais”), e foca na luta por um mundo sem fronteiras, com “justiça social” e o blábláblá de sempre.

O neo ateísmo é uma vertente liberal de anti-religiosidade, surgida com o fim de aumentar o poder político dos “seculares”, uma “tropa de elite” de humanistas seculares mais agressivos, sempre com o viés globalista, mania de todo liberal. (Não vamos confundir com liberalismo social, dos “liberais” da esquerda, com o liberalismo econômico, dos conservadores)

Em um post que que fiz em 15 de setembro, Brasil: Game Over OU O Começo da Ditadura Formal, Licorne Negro fez algumas perguntas extremamente relevantes:

Gostaria de saber qual a origem desse delírio esquerdista de achar que todo partido que está na situação é de direita, não importa que seja de esquerda e aja com uma agenda de esquerda, adaptando apenas pontos mínimos (geralmente na economia) devido à necessidade de agir de forma minimamente realista. Isso viria da época de Dom Pedro, em que se dizia que não há nada mais conservador que um liberal no poder? Ou isso faz parte da estratégia gramsciana? Também gostaria de saber porque no Brasil tratamos o PSDB como direita? E porque muita gente diz que nos Estados Unidos só há partidos de direita, mesmo que os Democratas tenham se mostrado esquerdistas em todo seu modo de agir?

Excelente questão, diga-se.

Os fatos são os seguintes.

O PSDB é de esquerda (da linha do liberalismo social) e o PT também (da linha marxista).

É importante notar que o fato do PT ser de linha marxista não implica em que eles tenham que usar a política soviética exatamente como foi feita por lá.

Pelo contrário. De acordo com a estratégia gramsciana, eles podem até utilizar preceitos liberais, uma política de mercado para alguns setores e até aliança com mega-empresários (Eike Batista, Abílio Diniz, Silvio Santos), tudo em nome da obtenção do poder.

Já o PSDB que aparenta ser de “direita” (somente no discurso dos marxistas puristas), no final das contas defende a mesma coisa, só que fez algumas privatizações.

Mas todas as privatizações feitas pelo PSDB foram insuficientes diante do inchadíssimo estado brasileiro.

É aí que temos o cerne da esquerda, da qual ambos fazem parte. Toda a esquerda tem como pilar o estado inchado.

Pois o estado inchado será o “meio” através do qual esses auto-declarados “iluminados” fariam a “justiça social”.

Mas toda essa idéia de que PSDB é de “direita” é derrubada com uma análise de debates recentes dos dois candidatos à presidência.

Dilma Rouseff ataca José Serra dizendo que ele é um “privatizador, que vai privatizar a Petrobrás”. Serra responde que não vai “privatizar a Petrobrás e nem o Banco do Brasil de jeito nenhum”.

Isso é sinal de que temos dois esquerdistas debatendo.

Alguém de direita já diria algo do tipo: “Sim, eu sou a favor de privatizar a Petrobrás, e também o Banco do Brasil, para que o estado receba impostos de ambos, agora como empresas privadas, empresas estas que não poderão mais serem usadas como cabide de emprego para partidos políticos. Em resumo, em um governo meu, as oportunidades de aparelhamento de estado cairiam ao mínimo, pois nas empresas privadas vocês não podem fazer a mesma bandalheira que fazem em empresas estatais”.

Qualquer resposta com um tom menor que este não é de direita.

Quem é de direita simplesmente NÃO CONFIA nas propostas humanistas, que geraram as ideologias da esquerda.

Quem é de direita NÃO CONFIA na Petrobrás nas mãos do estado, pois sabemos que eles utilizarão a empresa como máquina de cargos distribuídos para militantes.

Para alguém de esquerda, é normal a noção de que uma empresa desse porte fique nas mãos do estado. Pois o militante esquerdista tem a CRENÇA de que alguns homens (seriam os “anjos” em Terra, como diria Friedman) estão na missão de levar a “justiça social” através de sua ação, usando para isso “o Estado”.

Assim, não há como confundir esquerda ou direita.

E quando um petralha diz que “PSDB é de direita”, ele está simplesmente executando a Estratégia das Tesouras, de Stalin.

Olavo de Carvalho nos dá mais detalhes, conforme visto em seu texto “A Mão de Stálin está sobre nós”:

A articulação dos dois socialismos era chamada por Stalin de “estratégia das tesouras”: consiste em fazer com que a ala aparentemente inofensiva do movimento apareça como única alternativa à revolução marxista, ocupando o espaço da direita de modo que esta, picotada entre duas lâminas, acabe por desaparecer. A oposição tradicional de direita e esquerda é então substituída pela divisão interna da esquerda, de modo que a completa homogeneinização socialista da opinião pública é obtida sem nenhuma ruptura aparente da normalidade. A discussão da esquerda com a própria esquerda, sendo a única que resta, torna-se um simulacro verossímil da competição democrática e é exibida como prova de que tudo está na mais perfeita ordem.

Resumindo: quando tratamos o PSDB como “de direita”, já caímos na fase em que a estratégia das tesouras está bem desenvolvida em nosso país.

Aqui, no máximo o DEM poderia ser quase um partido de direita.

Mas as declarações de Índio da Costa no mês de agosto, dizendo que “é de esquerda”, causam algum desânimo. E o partido quase inexiste politicamente.

Quer dizer, direita não existe. Temos uma QUASE direita com o minúsculo DEM.

E a partir dali, é tudo esquerda, e isso inclui PSDB, PMDB, PV, PT, PCdoB, PSOL e todo tipo de porcaria.

A pergunta que resta é: como pudemos chegar à esse estágio de dominação esquerdista?

Simples: estratégia gramsciana.

Em raros países a estratégia gramsciana foi executada de forma tão coordenada, utilizando-se inclusive de unidades especializadas de doutrinação em grandes universidades, como a USP.

O senso comum da população brasileira, mesmo que seja um povo inerentemente conservador, está “formatado” para ir pensando de acordo com as ideologias da esquerda.

Tanto que nesse novo universo mental, até mesmo diante de diferentes sistemas de esquerda se convencionou chamar um deles de “direita” e outra de “esquerda”.

Por isso, chegamos à esse estágio de declínio cultural em que grande parte da população sequer consegue saber o que “direita” significa.

Ser de direita significa ser conservador, um adepto do livre mercado, do estado enxuto, da meritocracia, de uma moral objetiva (e não uma “moral fluida” ou “moral discutida”), etc.

Tanto PSDB como PT não tem absolutamente nada do que se esperaria em um partido de direita.

Nos Estados Unidos, os Democratas são um partido de esquerda, e os Republicanos são um partido de direita.

Vemos isso claramente na obsessão pelo estado inchado dos Democratas, como com o “Obama Healthcare”. E a rejeição ao estado inchado é base das manifestações republicanas.

Enfim, a diferença entre direita e esquerda nos Estados Unidos é claríssima.

Quando um petralha diz que “nos Estados Unidos só há partidos de direita”, ele mente no mínimo duas vezes.

Primeiro, por que na verdade, nos Estados Unidos há direita e esquerda, e isso é visto na diferença radical entre as duas propostas.

Segundo, por que no Brasil, o máximo de “direita” que temos são partidos iguais aos Democratas norte-americanos, portanto não faz sentido chamar qualquer grande partido nacional de “esquerda”.

Enfim, aqui vão duas regras básicas para facilitar a classificação:

  • Se alguém defende o estado inchado, inclusive com manutenção de estatais como Banco do Brasil e Petrobrás na alçada do governo, é de esquerda; se defender a manutenção apenas do básico absoluto com o Estado (como a segurança pública), é de direita;
  • Se vier com conversinhas como “nós lutamos pela justiça social”, é de esquerda, pois qualquer esquerdista tenta “se vender” fingindo que luta por todos, quando na verdade é só busca de autoridade; quem é de direita geralmente diz que “quem trabalha mais, merece mais”, o que pode parecer menos demagógico,  mas é mais realista.

Aplicando essas duas regras, que podem ser sustentadas por qualquer investigação na literatura dos autores de esquerda, vemos que nem PSDB e nem PT são de direita.

Aliás, no Brasil, não há direita.

E precisamos de uma direita ativa para fazer a oposição à esquerda.

Até por que os ideólogos da esquerda estão na espiral da bobagem, até por que é difícil encontrar bobagem maior do que dizer que o PSDB é de “direita”.

Se daqui uns 15 ou 20 anos, tivermos uma elite conservadora para fazer contraposição aos ideólogos da esquerda, talvez deixem de falar tanta bobagem.

Lei antifumo, tinha que ser o Estado

Um dos primeiros lugares a adotar a lei antifumo no Brasil foi o estado de São Paulo, que na época era governado por José Serra (PSDB). A medida proibe fumar em ambientes fechados seja eles públicos ou privados. Depois a lei antifumo foi implantada no Rio de Janeiro e Paraná em dezembro do ano passado e a  presidente Dilma Rousseff (PT)  fez essa lei valer em todo território nacional.

Porém, essa lei antifumo fere dois direitos fundamentais de qualquer cidadão que são a liberdade de escolha e propriedade privada. Ao proibir o fumo em lugares fechados privados, o Estado tira a autoridade do dono sobre seu estabelecimento, uma vez que quem deve permitir o uso de cigarros ou não é o proprietário, não o Estado.

O professor Aeon Skoble explica melhor nesse vídeo, que é curto e claro