Você tem certeza de que vai votar no PT?

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Você sabia que o PT é o fundador e integrante até hoje de uma afiliação internacional chamada “Foro de São Paulo”? Essa afiliação foi criada em 1990 com a finalidade de reunir vários partidos de esquerda da América Latina, juntamente com organizações revolucionárias terroristas e narcotraficantes como as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

E você sabia que chefes de estado esquerdistas participam regularmente das reuniões do Foro? As poucas pessoas que sabem disso costumam a dizer que o Foro é apenas um grupo inofensivo de debates. Mas você sabia que os integrantes desse Foro assinam atas e resoluções destas reuniões?

Aliás, a importância desse Foro é tão grande para seus integrantes que quando o Foro completou 15 anos, o sr. Luís Inácio Lula da Silva, então presidente do Brasil, fez um discurso (que chegou a constar na página oficial do governo) ressaltando a relevância do Foro na tomada de decisões e formulação de estratégias em cada governo esquerdista afiliado. Ele chegou a citar afirmar ainda que a eleição de Hugo Chávez na Venezuela muito se deveu ao que se confabulou no Foro (Ver: “Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na celebração dos 15 anos do Foro de São Paulo“).

Você sabia que apenas em 2005 o Foro proibiu formalmente a participação de organizações criminosas como as FARC? E você sabia que o sr. Lula já defendeu publicamente a ideia de as FARC se tornarem um partido político?

Você sabia que o PT é um partido de origem e orientação socialista e que, como todo bom socialista, simpatiza com qualquer país ou organização que odeie os EUA? É por isso que o PT não vê mal em dialogar com grupos terroristas islâmicos e governos autoritários mulçumanos. É por isso que a sra. Dilma Vana Rousseff manifestou extremo carinho e compreensão para com o Hamas quando o mesmo estava sendo atacado por Israel.

Você sabia que o PT é um partido que se originou baseando-se nas ideias de Antonio Gramsci? Sabe quem foi Antônio Gramsci? Foi um marxista italiano da primeira metade do século XX que pregava um novo tipo de revolução socialista. Ele acreditava que o melhor modo de os marxistas efetuarem chegarem ao poder e o manterem, a fim de garantirem a revolução, era através do alcance da hegemonia cultural. Em outras palavras, o partido deveria focar em fazer todas as pessoas pensarem e falarem dentro dos moldes marxistas e do partido. Na medida em que isso fosse se tornando parte da cultura, do cotidiano de cada um, do senso comum e do instinto, as ideias do partido se tornariam a suprema verdade e o mesmo se tornaria hegemônico. Para tal, toda e qualquer arma não-fisica era válida. Qualquer coisa que pudesse inculcar na cabeça das pessoas que o partido é bom e não pode ser tirado do poder poderia ser usado.

Antônio Gramsci, aliás, fez uma releitura da famosa obra “O Príncipe”, de Maquiavel, onde ele dizia que o partido marxista deveria ser o novo príncipe. Assim, ele aplicava as regras de Maquiavel para a manutenção de poder ao partido, legitimando para o mesmo a ideia de que os fins justificam os meios. A ética de Gramsci funcionava assim:

1. Há um sumo bem;
2. Este sumo bem é a revolução, que criará um mundo perfeito;
3. O partido é o agente capaz de implementar a revolução;
4. Logo, tudo o que beneficiar o partido pode ser feito e justificado, pois é em prol do novo mundo.

Se olhar para o PT, verá que é isso o que rege suas más ações. Lula, por exemplo, confessou em uma palestra que citava números mentirosos só para ganhar simpatia (Aqui tem o vídeo: “LULA FALA MAL DO BRASIL, DIZ QUE MENTE E RI DAS MENTIRAS“). Os escândalos de desvio de dinheiro publico em que o PT está envolvido não são para meramente enriquecer o bolso de seus integrantes, mas para financiar campanhas do partido. Ou seja, faz parte do projeto de manutenção do poder.

Você sabia ainda que o PT era contra programas assistencialistas? O PT considerava isso esmola e uma forma de dominação da classe politica aos pobres. Mudou de ideia ao chegar ao poder. Você sabia que os primeiros programas de assistência foram criados pelo PSDB e que o Bolsa Família é apenas uma continuidade, união e ampliação de antigos programas como Bolsa Escola e Vale Gás? Você sabia que oferecendo o Bolsa Família para 11 milhões de famílias, propagandeando ser o criador da assistência e fazendo terrorismo mentiroso de que o PSDB irá acabar com o programa, o PT consegue mais de 15 milhões de votos?

Você está ciente de que o PT apoia governos que estão afundando seus países, como o de Nicolas Maduro, da Venezuela, que mantém o país com escassez de produtos e inflação? Aliás, o PT é amigo de políticas inflacionarias, tal como todo partido socialista. Afinal, fazer dinheiro é una maneira simples de o governo saldar dividas de empresas publicas deficitárias. Simples para o governo, mas terrível para o povo, já que é a inflação da moeda que gera o descontrole dos preços e a perda do poder de compra. Era o que ocorria no Brasil antes do plano real, que o PT votou contra na época. É o que está perigando ocorrer de novo, ainda que com menor intensidade.

Você sabia que a maioria dos grandes nomes do PT que lutaram contra o regime militar (incluindo a sra. Dilma), queriam implantar uma ditadura comunista? É o que confessa, por exemplo, o ainda hoje esquerdista e socialista Eduardo Jorge, neste vídeo:
Eduardo Jorge admite o que Dilma sempre escondeu: ‘Éramos a favor da ditadura do proletariado‘”.

Você sabia que ditaduras comunistas levaram milhões de pessoas à morte em países como o Camboja, o Vietnã, a China, a Coreia do Norte e a URSS, por repressão e falhas em planos econômicos?

Você tem ciência de quantas mentiras o PT tem contado nestas eleições para vencer o PSDB? Por exemplo, a de que o FHC quebrou o Brasil três vezes, enquanto Lula saldou a divida com o FMI. A verdade é que FHC passou por quatro fortes crises internacionais que atingiram principalmente países emergentes. E em vez de recorrer a políticas inflacionárias para pagar dividas (algo que todos os governos anteriores faziam e que Lula faria em seu lugar), pegou empréstimo com o FMI, o que é muito menos pior para a população. Lula, por sua vez, quando resolveu pagar a divida com o FMI simplesmente vendeu títulos da divida para bancos brasileiros. Ou seja, ele saldou a divida com o FMI contraindo uma divida com bancos nacionais. Ele transferiu a divida externa para a interna. Só isso. Mas com um “detalhe”: os juros nacionais são mais altos que os juros do FMI.

Outro exemplo de mentira: a de que o desemprego no Brasil é de 5%• Para se chegar a esse numero o IBGE usa uma metodologia totalmente falha, que considera como não desempregado até quem fez um bico na semana da em que foi entrevistado. Veja com seus olhos no site do IBGE:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme/pmemet2.shtm

É uma metodologia totalmente diferente da usada nos países europeus. O DIEESE, aliás, um instituto já antigo de pesquisa do Brasil, indica que o valor na verdade é de 10%. E pela metodologia europeia, seria mais de 20%. As seguintes leituras ajudam a entender melhor:

– A real taxa de desemprego no Brasil
– A farsa da taxa de desemprego no Brasil! 5,3% ou 22,1%?
 EXCLUSIVO: Desemprego no Brasil ultrapassa os 20%
– Governo manipula para baixo taxa de desemprego do Brasil

E por aí vai.

É realmente esse partido que você quer no poder? Um partido que acha que mentir para o seu bem é justificável, que tem um plano de se tornar hegemônico, que simpatiza com terroristas, ditadores e narcotraficantes, que discute estratégias e ações em um Foro com gente da pior espécie! É isso que você quer? Imagine esse partido conquistando a hegemonia que pretende! Imagina esse partido se tornando parte da cultura e da mentalidade da maioria dos brasileiros, incluindo até policiais, delegados e juízes! Imagina uma lei de controle de mídia nas mãos de um partido que alcança essa hegemonia! Tudo isso pode levar ao totalitarismo. Mas mesmo que isso nunca aconteça, você acha que um partido assim deve ficar no poder? Acha que um partido assim vai diminuir a horrenda taxa de 50 mil brasileiros assassinados todos os anos? Acha que esse partido vai conseguir limitar a corrupção? Acha que esse partido vai dar aos brasileiros a condição de andarem com as próprias pernas, sem a necessidade de um Estado-babá que toma conta de tudo, sufocando nossa autossuficiência?

Talvez você venha me dizer que o PSDB também tem um monte de erros. E tem mesmo! Tem corruptos, tem incompetentes, tem idiotas e tem um programa de governo falho em diversos aspectos. Mas não passa de um batedor de carteiras em comparação ao PT, que já é o traficante dono do morro e líder da facção.

Sem fôlego para correr

Escrito originalmente por Rolf Kuntz.

Ninguém se iluda: o Fundo Monetário Internacional (FMI) é muito menos otimista em relação ao Brasil e a outros emergentes do que parece indicar, à primeira vista, seu novo estudo sobre as perspectivas globais. O relatório destaca a desaceleração das economias brasileira, indiana e chinesa e atribui esse efeito, em parte, à crise internacional e às políticas de ajuste. Mas o recado importante vem depois. Emergentes cresceram acima da tendência histórica na última década, em parte graças à expansão do crédito e ao desenvolvimento financeiro. Mas seu crescimento potencial pode ser menor que o esperado. Nesse caso, seu desempenho será mais fraco no médio prazo. O documento ressalta, ainda, os perigos para a estabilidade financeira, num ambiente de baixo crescimento global e muita aversão ao risco. É uma herança deixada por vários anos de rápido aumento do crédito.

O alerta sobre o risco financeiro parece valer para todos os grandes emergentes, incluída a China, onde houve sinais de formação de uma bolha de crédito nos últimos anos. Mas a observação sobre o crescimento potencial parece aplicar-se principalmente ao Brasil, país com uma taxa de poupança em torno de 16% do Produto Interno Bruto (PIB), investimento inferior a 20% e baixo padrão educacional. A última novidade sobre as aventuras do país mal-educado surgiu nesta segunda-feira: 38% dos estudantes do ensino superior têm dificuldades graves de leitura e de escrita, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa. Desde 2001 as duas entidades têm produzido um Indicador de Analfabetismo Funcional.

A referência ao crescimento potencial é muito mais relevante, no caso do Brasil, do que as projeções de expansão econômica de 2,5% neste ano e 4,6% no próximo. A estimativa do FMI para 2012 é igual à do Banco Central e superior à mediana das previsões coletadas pelo próprio BC na última pesquisa Focus, 1,9%. Essas projeções caíram por 10 semanas consecutivas, até agora, e têm acompanhado a piora de vários indicadores produzidos pelo governo e por entidades do setor privado.

O governo promete resultados melhores neste semestre e um crescimento superior a 4% em 2013. Mas qual será o desempenho econômico possível nos anos seguintes? A resposta depende do alcance da política econômica, por enquanto voltada principalmente para objetivos limitados.

A Fundação Getúlio Vargas divulgou em fevereiro, na revista Conjuntura Econômica, um artigo sobre o produto potencial da economia brasileira. O cálculo pode ser complicado e inseguro, mas ninguém pode simplesmente menosprezar o problema. Nenhuma política voluntarista será sustentável por muito tempo, nem isenta de custos muito altos. Isso é comprovado amplamente pela experiência brasileira. Mais cedo ou mais tarde – frequentemente mais cedo – acaba-se batendo num limite. A consequência pode ser inflação ou crise no balanço de pagamentos ou uma combinação devastadora dos dois efeitos.

A análise resumida no artigo da Conjuntura Econômica indicou um crescimento potencial na faixa de 3,5% a 4% ao ano. Pode-se avançar com maior velocidade durante algum tempo, mas algum desajuste logo tornará necessária uma freada. Em anos recentes, períodos de rápida expansão foram interrompidos por fortes pressões inflacionárias e pela ação corretiva do BC. Fases de intenso crescimento da demanda interna resultaram também na deterioração do saldo comercial. As compras de produtos estrangeiros tendem a crescer em fase de prosperidade econômica, mas, no caso brasileiro, o descompasso entre importações e exportações tem sido muito sensível. Isso ocorreu antes da crise de 2008 e voltou a ocorrer nos últimos dois anos.

Desta vez, a causa principal do descompasso ficou mais evidente: a indústria brasileira tem sido incapaz de competir tanto no exterior quanto no mercado interno. A valorização do dólar, mais de 20% desde o último trimestre do ano passado, foi insuficiente para mudar o quadro. O problema ultrapassa amplamente a questão cambial. Também vai muito além das carências de produtividade, qualidade e inovação das empresas. As principais ineficiências estão fora dos muros das fábricas e das cercas das fazendas. Se esse é o quadro, é um erro insistir numa terapia de estímulos ao consumo e benefícios fiscais de alcance limitado.

Crescimento potencial e capacidade competitiva são denominações do mesmo problema. Além dos economistas do FMI, muitos outros analistas já perceberam os entraves da economia brasileira. Daí o falatório, recorrente nos últimos tempos, sobre a redução das expectativas, no exterior, em relação ao B dos Brics. Mas isso é conversa de quem ainda se preocupa com o PIB. A presidente Dilma Rousseff parece haver superado essa fase.