Ah! A Comédia…

POR RODRIGO VIANA

Se há algo do qual gosto muito é dar risadas. Na verdade, quem não gosta? E se feito por profissionais talentosos, é garantia de riso. Se por uma piada bem contada, um trejeito bem encenado, de estilo mais escrachado e “na cara” ou sutil e , digamos, “inteligente” (sabe lá Deus o que isso quer realmente dizer) não importa porque gosto mesmo é de rir.
Desconstruindo as facetas da sociedade desde épocas remotas, a comédia está aí aos nosso olhos também para nos fazer enxergar a dureza da vida de uma forma diferente. Ou não, só pra ter o gosto de dar boas gargalhadas mesmo.

O que fiz aqui foi um apanhado de algumas esquetes humorísticas de grupos diversos do qual eu tenho certa estima. Com comediantes de gerações e estilos diversos e tendo a política como tema, peço que reserve um tempinho do horário de almoço do seu trabalho, dê uma parada nos estudos ou simplesmente saia um pouco das redes sociais pra rir um pouco. Não é porque um tema seja algo sério que não possa ser engraçado em certas circunstâncias. Ou várias delas, quem liga?

Os Trapalhões – O governo tá certis

Começo abrindo este apanhado com estes que nos encheram de alegrias, Os Trapalhões. Um humor com a cara do Brasil, desleixado, de moleque e sem frescuras. Os temas eram baseados no cotidiano do país, mas com aquele toque circense característico da trupe. É lembrar deles e esboçar um sorriso fácil.
Talvez a geração mais nova não tenha se familiarizado com eles, mas saiba que este grupo parava o país em qualquer coisa que fosse. Recorde Guinness como tendo o programa de comédia televisiva com mais tempo na ar, ainda possuem o privilégio de ter no currículo nada mais que 5 dos 10 maiores filmes em bilheteria do cinema nacional.
Nesta esquete vemos Dedé e Mussum discutindo os aumentos dos preços estabelecidos pelo governo. Contrariando tudo, Mussum retruca defendendo que as intervenções do governo são para o benefício da própria população. De um modo não proposital, o resultado parece um trabalho antropológico da sociedade brasileira encarnado no comportamento do Mussum. É muito bom.


Monty Python – Cobrança de impostos

O que falar desse grupo britânico? Tudo já foi dito sobre a genialidade deles. Posso comentar que essa turma atravessou os mares da ilha da rainha, saiu do Velho Mundo e conquistou longínquas terras. Influenciou milhares de profissionais do humor no mundo (inclusive no Brasil) e ainda continua fazendo escola. Resumindo, é normalmente comparado aos Beatles da comédia. Simples assim.
Misturando em seus trabalhos o surreal, o nonsense, o humor negro e o toque sutil do humor inglês. Tudo, claro, na psicodélica era do final dos anos 60 e início dos 70. Não conhece? Na boa, acho melhor você se atualizar um pouco.
Nesta esquete, um típico grupo de burocratas tenta criar um novo tipo imposto. O que eles não conseguem é dar uma boa impressão para a mesma, e pior, taxar em algo onde deveria dar apenas prazer às pessoas. E o desfecho é “montypythoniano” puro, como não poderia deixar de ser.


TV Pirata – Funcionalismo público

Imagine um programa de comédia politicamente incorreto, extremamente crítico e ainda assim muito engraçado. Agora pense que além de tudo isso, tal programa passava em horário nobre e na TV Globo. Estranho, né? Pois é, esse foi os anos 80…
Encenado por atores mais voltados ao drama do que para a comédia (pelo menos na TV), TV Pirata não contava com comediantes propriamente. O que não quer dizer que não tinha interpretações fantásticas, porque tinha. Era escrito por grandes roteiristas que viviam do humor, do qual vinha toda a base humorística. Influenciados pelos britânicos do Monty Python e os americanos do Saturday Night Live, o TV Pirata foi a prova de que um dia a TV aberta soube sim fazer humor de qualidade. Muitas de suas esquetes contém uma forte crítica social a qualquer grupo que fosse e explorado de um modo muito, muito ácido. Não havia por onde correr.
Nesta esquete uma senhora vai a um departamento público para poder ter a autorização que precisa. Presa pela “eficiência” estatal, ela tenta lutar contra o Leviatã que, aos poucos, vai “acabando” com sua vida. O tema é tão atual que parece que foi gravada ontem.


Hermes e Renato – Drops Away News – Impostos

Talvez os mais velhos não conheçam o garoto Boça, o cineasta José Canjica Marins, o Joselito “sem noção”, o apresentador de TV Cláudio Ricardo ou o jornalista sensacionalista Bradock. Mas 11 em cada 10 jovens não só os conhecem mas sabem as falas dos personagens, bem como os significados dos termos “defecar pela boca” ou “leite-com-pera”.
Influenciados pelos clássicos filmes da porno-chanchada brasileira, Hermes e Renato segue uma linha de comédia extremamente escrachada (muitas vezes chulo), politicamente incorreto, humor negro total e produção barata. O grupo existiu até a década de 2000 com seu programa na MTV, deixando marcas de popularidade imensa entre a geração mais nova. Os atores ainda se mantém na ativa, no programa Os Legendários, porém com uma proposta, estilo e nome diferente (hoje se apresentam como Banana Mecânica) do que faziam anteriormente.
Nesta esquete o apresentador do jornal informa os aumentos dos impostos atribuídos pelo governo e dá a deixa para o comentarista do programa. Só que o comentarista é ninguém menos que o desbocado Gil Brother, o Away de Petrópolis. É pra chorar de rir.


Monty Python – Forum mundial

E se fosse reunido estadistas e intelectuais esquerdistas históricos como Lênin, Marx, Mao-Tsé e Che Guevara? E que na verdade essa reunião era para um programa de TV com perguntas e respostas, com direito a premiação e tudo? Bizarro? Não, é só o Monty Python.


Comédia MTV – Wal Marx

Com a saída do grupo Hermes e Renato, a MTV sentiu a necessidade de formar um novo programa de comédia para a grade. Formado por comediantes de diferentes estilos, dos quais alguns já trabalhavam na própria emissora, o Comédia MTV foi um programa que se baseava na sátira, nonsense (às vezes no humor negro) e no improviso. Diferente do grupo anterior, não possuíam uma veia trash e pastelão. Com a saída de parte do elenco, o programa sofreu alterações de nome (passando a se chamar Comédia MTV ao Vivo) e de formato. Um dos maiores trunfos do programa foi poder revelar seus comediantes talentosos.
Nesta esquete o que segue é uma típica propaganda de um supermercado… mas dentro do cenário socialista soviético. Cheio de indiretas, o grupo meio que resume a tristeza (ou alegria, para os masoquistas) de ter que viver em tal ambiente político.


TV Pirata – Piada em debate

Como seria os nossos intelectuais discutindo entre si uma simples anedota? Essa sátira feita pelo grupo mostra exatamente o quão bizarro seria colocar entre si um economista, uma socióloga, um integrante de uma torcida organizada de futebol e um sindicalista (e papagaio ao mesmo tempo) comentando os efeitos que uma simples anedota traz para a sociedade.
Destaque para a performance perfeita de Regina Casé incorporando uma típica intelectual de esquerda. Chega a ser impressionante não só as roupas e cabelos customizados mas os trejeitos também encenados. De verdade, você jura que está vendo um típico professor de universidade estatal discursando.


Not the Nine O’ Clock News
– Os marxistas

Not the Nine O’ Clock News foi um famoso programa de humor britânico criado no final dos anos 70 e que durou até o início dos anos 80. Baseado na “escola montypythoniana”, Not… continha sátiras, musicais e esquetes recheados de cultura pop. Vale lembrar que o programa foi quem deu o pontapé inicial para a fama do ator Rowan Atckinson, mundialmente conhecido por interpretar o Mr. Bean.
Nesta esquete um grupo esquerdista tenta voltar seus pensamentos aos estudos marxistas mas acaba por fazer o que mais sabem de melhor.


Monty Python – Eleições

Após o fim das votações, a briga é para ver quem ganhou, certo? Quer dizer, mais ou menos porque nem toda a imprensa trabalha de modo coerente. E pior, ainda podemos ver os resultados da democracia, onde os piores normalmente chegam ao poder.


Gato Fedorento – Debate político insultuoso

Você pode nunca ter ouvido falar desse grupo mas saiba que ele é muito conhecido em Portugal. Criado por comediantes de Stand Up, o português Gato Fedorento teve início através de um blog de internet, começaram a trabalhar na gravação de esquetes até ir para a TV, de onde tiveram grande reconhecimento junto ao público. Baseiam se em imitações, no nonsense e sátiras sobre atualidades.
Nesta esquete você verá um debate televisivo entre dois políticos candidatos a um cargo público. E claro, como todo debate, sempre há ataques diretos ao adversário. Porém há uma relativização das regras do programa, o que torna a esquete muito hilária. Tudo isso pra ver que burocratas são todos iguais, esteja você em que parte do mundo estiver.


TV Pirata – Os direitos do cidadão

Há um motivo para eu ter deixado esta esquete por último: ela é uma obra prima do humor brasileiro. Na época, a democracia havia sido restaurada a pouco tempo e a “nova” Constituição acabara de se tornar realidade. Com um tom anárquico ao extremo, a esquete resume bem para que a serve. Sem delongas, veja por você mesmo.

A controversa cidade privada de Honduras

Audacioso projeto hondurenho da criar cidades autônomas pode inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento para o país. O projeto, não muito distante de realidades vividas hoje por cidades como Singapura e Hong Kong, promete trazer mais liberdade e prosperidade para os hondurenhos. Matéria traduzida do site da BBC. Para ler o artigo original em espanhol, clique aqui.

Será um território com suas próprias leis, seu sistema tributário, sua política de imigração e sua polícia. Será uma espécie de ilha dentro de um país soberano. Se chamará “cidade modelo”. E ficará em Honduras.

Esta terça-feira, o governo desta nação deu o sinal verde ao polêmico projeto, com o qual espera impulsionar o desenvolvimento.

Para isto assinou o memorando de entendimento, que servirá de marco para a criação da primeira de tais cidades, em um lugar ainda não definido.

Seus críticos falam de nada menos que privatização do solo hondurenho: as cidades modelos serão construídas por investidores privados e geridas de maneira autônoma.

Seus defensores desmentem esta versão.

“O Estado de Honduras seguirá exercendo seu direito à soberania em matéria de defesa e relações exteriores sobre as cidades modelos, de modo que não se trata de uma venda de território”, disse o presidente do Congresso, Juan Orlando Hernández.

Do que se trata
De fato, a jurisdição de Honduras sobre a “cidade modelo” abarcaria muito pouco fora destes dois campos. O outro que ficará “sujeito ao governo nacional” são “os assuntos eleitorais e emissão de documentos de identidade e passaporte”.

Além disso, a cidade modelo ou Región Especial de Desarrollo (Região Especial de Desenvolvimento, como se chama nos documentos oficiais) será, para alguns, como um país criado dentro de outro país.

O estatuto e as leis que a regulamentarão, assim como os convênios que firmem, deverão ser referendados pelo governo de Honduras. É o que consta na reforma Constitucional de 2011, que foi necessária para abrir caminho ao polêmico projeto.

Mas uma vez estabelecido este marco legal, a cidade estará por sua conta para governar-se, administrar-se, assinar tratados, estabelecer sua própria política monetária, criar órgãos de aplicação da lei (como tribunais e polícia), fazer seu próprio orçamento e até “contrair suas próprias dívidas internas ou externas, sempre que sejam sem o aval do Estado de Honduras”.

A cidade não terá que transferir recursos a Tegucigalpa exceto para “financiar bolsas de estudo ou em caso de catástrofes nacionais”, segundo indicou a imprensa local.

A favor e contra
Para o ex-fiscal de Defesa da Constituição, Oscar Cruz, a verdadeira catástrofe está na autorização de um modelo que, em sua opinião, constitui um “escárnio ao Estado”.

Segundo Cruz, com isto “se cede parte do território nacional e da população adscrita sem por-lhe limite nem em número nem em extensão”.

O ex-fiscal redigiu o recurso de inconstitucionalidade contra as cidades modelo, que atualmente corre ante a Corte Suprema de Justicia.

Também o relator de Liberdade de Expressão da ONU, Frank la Rue, as considera “uma violação à soberania nacional e à garantia de respeito e promoção dos Direitos Humanos que tem o Estado com a população em seu território”, segundo escreveu em um informativo após uma visita em agosto deste ano.

Outra fonte de debate é onde serão construídas as polêmicas cidades. Organizações de defesa dos direitos dos povos indígenas temem a expropriação de territórios para seu estabelecimento.

Para a Organización Fraternal Negra Hondureña (Ofraneh), o projeto mascara a intenção de entregar “100 quilômetros quadrados de território nacional ao capital financeiro internacional”, para permitir todo tipo de ilegalidades, como a lavagem de dinheiro.

Mas segundo os promotores da iniciativa, nada está mais longe da verdade. Segundo assinala a reforma constitucional, seu objetivo último é promover o desenvolvimento, através da criação de oportunidades e empregos.

“Para 2013 poderíamos ter ao menos 13.000 novos empregos; 30.000 para o ano de 2014 e 45.000 para 2015”, afirmou o presidente do Congresso.

De onde saiu
Ou como disse o presidente da Comisión para la Promoción de la Alianza Público-Privada (Comissão para a Promoção da Aliança Público-Privada), criada pelo governo para gerir as “cidades modelo”, estas são “a potência que pode converter a Honduras em um motor de riqueza”.

O projeto está inspirado na ideia da charter city do economista estadunidense Paul Romer.

charter city começaria como “um pedaço de território desabitado do tamanho de uma cidade, e uma carta ou constituição que especifica as regras que se aplicarão ali”, explicou Romer em uma entrevista com o blog Freakonomics.

“Se a Constituição contém boas regras (ou, como dizemos profissionalmente, boas instituições), milhões de pessoas se unirão para construir uma nova cidade”, adionou.

Segundo Romer, uma cidade bem gerida promete benefícios para todos. E quanto mais pessoas vivam na cidade, maior será a produtividade, e mais estendidos estes benefícios.

“A evidência sugere que muitas sociedades estão presas à regras deficientes. Mover-se para melhores normas pode ser muito mais difícil do que crê a maioria dos economistas. A construção de uma charter city é uma sugestão de como mudar a dinâmica das regras”, sustenta.

É o tipo de mecanismo de ativação que as autoridades hondurenhas esperam por a funcionar com sua primeira cidade modelo.

Até agora, o país recebeu US$4 milhões da Coréia do Sul para os trabalhos iniciais de uma primeira cidade modelo. Se espera um investimento adicional de US$15 milhões para a infraestrutura básica, segundo o que disse o presidente do Congresso.

O caminho a seguir parece estar marcado e não ser muito longo: se espera que os trabalhos comecem em outubro.

Fascismo sustentável

Contribuição de Rodrigo Viana ao blog.

No dia 26 de Abril foi publicado uma matéria no site da BBC sobre um relatório feito por um grupo de cientistas ingleses no qual a ênfase dada é no controle de consumo e população. É um assunto que será bem discutido no encontro ambientalista Rio+20 que acontecerá em Junho desse ano.
Pare por um momento, por favor. Antes de continuar a ler esse artigo, sugiro que leia antes a reportagem do link abaixo pois este artigo baseia-se exclusivamente nesta reportagem.

Planeta não é sustentável sem controle do consumo e população , diz relatório:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120426_population_report_mv.shtml

Continuando. Pra quem acompanha tais assuntos apenas pela mídia convencional não sabe o que realmente há por trás de todas essas propostas. O texto mostra uma esperança pro leitor comum perante as mazelas existentes no planeta. Mas fica apenas aí. Já quem realmente está informado sobre toda essa lavagem cerebral sabe exatamente o que significada cada medida dessa descrita.
Vou expor algumas:

Consumo excessivo
Na linguagem ambientalista/ esquerdista consumo excessivo significa o controle do modo de vida do indivíduo por terceiros. Por consequência resulta em menos liberdade. E os métodos oficiais são sempre os mesmos: aumento de impostos, regulamentações e proibições de fato.
O aumento dos ônus gera mais despesas encarecendo o serviço/ produto final para o consumidor. Quer dizer, isso gerará maior dificuldade em adquirir e produzir produtos ou serviços de modo mais barato e eficiente, afetando principalmente os mais pobres. Não tenha a menor dúvida, o que eles realmente querem é diminuir sua qualidade de vida por uma hipotética “melhoria sustentável”[1][2].
Então prepare-se para mais políticas em “comitês centrais” impondo-lhe sobre quais produtos ou serviços você pode ou não obter, segundo esses “seres iluminados”[3][4]. Seja comida, automóveis ou qualquer coisa do tipo do qual é ou não é “válido uma família ter em casa”, por exemplo. Ou então a espoliação, o roubo propriamente dito de alguma propriedade sua através de coerções
governamentais.

Controle populacional/ planejamento familiar
O controle populacional e o tal planejamento familiar é bem claro: intervenção estatal no âmbito individual e familiar e a perda das autonomias. É isso mesmo que você está pensando: as perdas das suas, das nossas liberdades civis. É algo muito, muito sério. Diferente de algumas décadas atrás, o controle estatal do indivíduo e da família muito provavelmente não será encorajado a ser feito de modo bruto, no centro. Não. Ele já é feito hoje pelas periferias, de modo que se chegue ao centro sem alardear a população. Por isso, não pense que haverá agentes do governo roubando um familiar seu pelo simples fato de não se adequar
no “projeto oficial”.
As práticas são outras. Hoje em dia o que está em voga são políticas abortistas, “gayzistas”[5][6] e a eutanásia pra citar algumas. Todas com influências diretas no indivíduo e na família. Esse é o verdadeiro planejamento deles. Se for preciso diminuir a influência desse grupo ou daquela crença que destoa do projeto oficial, mesmo que isso signifique a perda das liberdades individuais ou então, defender algum tipo de política imoral que rebaixe o ser humano[7] perante uma planta ou
animal, pode ter certeza, haverá coerção pra isso.

Deixar de utilizar o PIB como referência econômica
O PIB (Produto Interno Bruto) realmente não diz muita coisa e é imperfeito por si só[8][9]. Causa distorções e é impreciso. Seria ótimo que o PIB não fosse usado por fontes estatais, já que dificultaria ainda mais que “iluminados” fizessem suas políticas de planejamento. Na verdade sequer deveria existir comitês de planejamento econômico estatal.
A questão é que, não que os planejadores econômicos deixarão de usar o PIB. Claro que não. Até porque para todo o planejamento deles é necessário algum tipo de indicador econômico. A alternativa? O cálculo estatístico conhecido como PPR (Produto Privado Remanescente)[10].
Agora perceba que eles não propõem que o PIB seja abandonado de modo que o mercado possa agir livremente. Pelo contrário, seus argumentos fortalecem a falácia do “gerenciamento econômico”. A liberdade econômica, necessária para qualquer prosperidade social, não passa na cabeças desses grupos. É tudo ignorado para impor a política do “mais do mesmo” com coerção e limitação das liberdades no âmbito comercial.

Mudanças na saúde humana e natureza
Note que o termo aquecimento global[11] não é mais tanto utilizado pelos ambientalistas. A moda agora é sustentabilidade. E uma das causas é graças aos vários debates ocorridos pelo mundo (isso raramente é pauta da mídia mainstream brasileira) com questionamentos pertinentes e estudos sérios combatendo o mito “aquecimentista”. Com a perda do combate cada vez mais evidente dos alarmistas climáticos[12][13], foi necessário traçar novos rumos estratégicos e isso inclui também mudar nomenclaturas. Nada é por acaso.
Só que para esses “gurus” não basta apenas mudar o modo como o ser humano se relaciona com o ambiente. É necessário também mudar o modo como o ser humano age a si próprio. Não basta apenas um “culto” exagerado a uma vida saudável mas se preciso for, proibir até dentro da sua propriedade se você deve ou não fumar. Ou até mesmo estipular aquilo que você deve ou não comer.
Vamos ser claros. O nacional-socialista Hitler, ferrenho defensor do “autoritarismo saudável”, sentiria orgulho de toda essa política.

Educação universal
Uma das principais metas dos planejadores é tornar indivíduos com pensamentos direcionados apenas aos interesses de seus planejadores, com pensamento único. E isso já começa cedo, com as crianças, sem capacidade de discernir um julgamento verdadeiramente correto de um falso.
É certo que cada vez mais o governo vem impondo nas agendas disciplinares programas escolares dos mais absurdos. A liberdade de escolha dos pais não é levada em conta. E a mudança de escola não faz a menor diferença, seja ela estatal ou privada, já que o currículo escolar é único.
Os pais são obrigados a aceitarem conteúdos que vão contra as suas opiniões, crenças ou costumes[14]. Tudo em nome da “democratização” do ensino.
O governo diz que é preciso essa ordenação para o melhor convívio entre a sociedade.
Falácia. Muitos instrumentos que existem na sociedade sequer existiram através de um planejamento central. Um exemplo, os idiomas. Eles foram criados através de uma ordem espontânea na sociedade, sem planejadores. Bastando haver apenas a liberdade da sociedade se auto-organizar em relações de cooperação mútua.
O governo, tanto como interventor social como econômico (inclui-se aí a esfera educacional) não é apenas dispensável mas temerário também.

Enfim
O mais importante é deixar claro que sim, há correntes de pensamentos que vão em total discordância com o que a mídia convencional propõe. O que vale, caro leitor, é questionar tais assuntos. Não soa estranho ver sempre os mesmo discursos nas TVs, nos jornais, nas revistas e etc. sempre martelando na mesma tecla? Será mesmo que isso é uma verdade inconveniente?
Por que não se vê debates, discussões de ideias entre ambas as partes, apenas tendo um lado do assunto[15]?
É bom mencionar que não está sendo dito que todas as pessoas que desejam a conservação da fauna ou flora são pessoas com intenções obscuras. Muito menos que seja necessário o total extermínio de animais e vegetais para um melhor conforto do ser humano. Na verdade grande parte dessas pessoas possuem sim boas intenções, porém são levadas a defender argumentos incabíveis ou políticas suicidas de gente com propósitos que vão além de “salvar” esse ou aquele animal.
Não caia no pensamento binário de que “um conservacionista é bom e o contrário é mal”. Esse julgamento além de não ser justo, possui um caráter autoritário pois leva a querer suprimir a opinião alheia a todo custo.

E sim, há alternativas de preservação da flora e fauna que vão por um caminho completamente diferente no que diz ao autoritário ‘status quo’. Por isso, seguem alguns links interessantes, divididos por assuntos, para um melhor esclarecimento.

Vídeos interessantes:

Entrevista com o climatologista Ricardo Augusto Felício pelo Programa do Jô, da TV Globo, desvendando o mito do “Aquecimento Global”: aqui.

Entrevista com o climatologista Luiz Carlos Molion pelo programa Canal Livre, da TV
Bandeirantes, que fala sobre a crença do “Aquecimento Global”: aqui.

O economista Rodrigo Constantino comenta a “ditadura dos eco-chatos”: aqui.

O economista Rodrigo Constantino comenta a escassez da água: aqui.

Trailer do documentário “Not evil just wrong”, que desafia o filme “Uma verdade inconveniente”: aqui.

O sistema de educação pública: aqui.

Links interessantes:

Pensamento Anti-humanitário:

  • As raízes anti-humanas do movimento ambientalista: aqui.
  • A incontrolável sanha anti-humana dos ambientalistas: aqui.

Controle educacional e populacional:

  • Educação em poder do Estado, por Rosely Sayão: aqui.
  • A Educação Livre, por Bernardo Santoro: aqui.
  • Educação e liberdade: aqui.

A Quarta Fronteira – série de artigos produzidos pelo médico, psicanalista e jornalista Heitor de Paola sobre estratégias de manobra de massa usadas para impor o controle educacional, populacional e, dentre elas, a agenda ambiental:

A quarta fronteira: aqui.

  • Os exterminadores do futuro: aqui.
  • Os exterminadores do futuro 2: aqui.
  • Os exterminadores do futuro 3: aqui.
  • Os exterminadores do futuro 4 (parte 1): aqui.
  • Os exterminadores do futuro 4 (parte 2): aqui.
  • Os exterminadores do futuro 4 (parte3): aqui.
  • Os exterminadores do futuro 4 (parte 4): aqui.

Sustentabilidade e aquecimento Global:

  • Sustentabilidade – um assalto à ciência econômica: aqui.
  • O aquecimento global é uma religião: aqui.
  • BBC – O que aconteceu com o aquecimento global?: tradução aqui e original em inglês aqui.
  • O sol define o clima – estudo científico do cientista Habibullo Abdussamatov: original aqui e versão condensada pelo IMB aqui.
  • Catastrofismo aquecimentista e comportamento humano – entrevista com o climatologista Ricardo Augusto Felício: aqui.
  • Relatório do Senado americano que diz que mais 700 cientistas discordam da tese do “Aquecimento Global causado pelo homem”: aqui.
  • Estudo afunda mito do “aquecimento global de origem humano”[sic] – Notícias Agrícolas: aqui.
  • O Aquecimento Global é uma fraude: aqui.
  • Alternativas ambientais viáveis: O manifesto ambiental libertário – IMB: aqui.
  • Uma nova defesa da sustentabilidade – IMB: aqui.
  • Carbon Discredit (medidas ambientais simples e de baixo custo) – Popular Science: aqui.

Sites interessantes:

Notas:
[1]The Cap and Tax Fiction – The Wall Street Journal: http://online.wsj.com/article/SB124588837560750781.html

[2]Food Recycling Law A Hit In San Francisco – NPR: http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=113969321&ft=1&f=1007

[3]Ajuste em preços de alimentos pode tornar dieta mais saudável – Agência USP de notícias: http://www.usp.br/agen/?p=43577

[4]Contra obesidade, grupo quer taxar gordura – G1: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL68558-5603,00-CONTRA+OBESIDADE+GRUPO+QUER+TAXAR+GORDURA.html

[5]Entenda, leitor, que o que está sendo colocado não é uma crítica aos homossexuais mas aos movimentos homossexuais que defendem “direitos” (leia-se privilégios) perante o resto dos indivíduos. Bem se sabe que direito é inato
a indivíduos. Quer dizer, direito não depende de etnia, nacionalidade, sexo, classe social, opção sexual ou qualquer outro tipo grupo. Direito é comum, e somente, a seres humanos sem distinção.

[6]Sindicalismo, sem-terrismo, com-terrismo, gayzismo, machismo… Toda essa bobajada agride os valores universais da democracia, por Reinaldo Azevedo: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/sindicalismo-sem-terrismo-com-
terrismo-gayzismo-machismo-toda-essa-bobajada-agride-os-valores-universais-da-democracia/

[7]Esvaziamento da “lei Muwaji”: triunfo da “religião verde” anti-humana: http://www.midiasemmascara.org/artigos/ambientalismo/12362-esvaziamento-da-lei-muwaji-triunfo-da-religiao-verde-anti-humana.html

[8]Por que o PIB é uma ficção: http://mises.org.br/Article.aspx?id=203

[9]A falácia do PIB – um pequeno adendo: http://mises.org.br/Article.aspx?id=960

[10]Produto Privado Remanescente – Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_Privado_Remanescente

[11]Uma tacada mortal nos modelos climáticos: novos dados da NASA dão um duro golpe no alarmismo do aquecimento global – Mídia a Mais: http://www.midiaamais.com.br/artigo/detalhes/849/Uma+tacada+mortal+nos+modelos+clim%C3%A1ticos:+novos+dados+da+NASA+d%C3%A3o+um+duro+golpe+no+alarmismo+do+aquecimento+global+

[12]Climategate: the final nail in the coffin of ‘Anthropogenic Global Warming’?, por James Delingpole: http://blogs.telegraph.co.uk/news/jamesdelingpole/100017393/climategate-the-final-nail-in-the-coffin-of-anthropogenic-global-warming/

[13]Mais uma farsa “aquecimentista”: o escândalo do Dr. Peter Gleick – Alerta em rede: http://www.alerta.inf.br/mais-uma-farsa-aquecimentista-o-escandalo-do-dr-peter-gleick/

[14]Presidente Dilma derruba ‘kit gay’ do MEC – Jornal do Brasil: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/05/25/presidente-dilma-derruba-kit-gay-do-mec/

[15]Céticos do clima sem voz na imprensa brasileira – BBC Brasil: http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/planeta_clima/2011/11/