O ovo da serpente foi posto, PSB e REDE copularam.

Esta ai, a serpente botou o seu ovo, fruto do “cruzamento” entre Eduardo Campos e Marina Silva.

A “ex” PTista de longa data que saiu do PT, mas o PT nunca saiu dela, e o ex Ministro do governo Dilma que não deixa de ser base alugada, uniram interesses suspeitos no Partido Socialista de Eduardo Campos, com isso temos duas versões do PT disputando a mesma eleição, seis ou meia duzia, sendo que essa meia duzia parece que pode conseguir ser pior que o 6, visto que representa o PT dos anos 90.

Como disse Rodrigo Constantino em seu artigo Consenso progressivo. Ou: De Thatcher para Marina Silva, faço minhas as palavras dele:

Não tolero o tom messiânico de Marina, que olha os demais de cima, com ar de superioridade pois não faz parte “disso que está aí”. É mentira, claro. Foi do PT por 30 anos, ministra do governo de Lula, e é animal político e partidário como os demais. Só que convence a esquerda caviar de que paira acima do bem e do mal, com sua capa verde (de perto está mais para avermelhada). Um amigo meu, filósofo, cunhou o apelido “Morena da Selva” para descrevê-la.

Fica o alerta, o direito de propriedade vai ser enterrado de vez caso esses dois cheguem ao poder, vão transformar o Brasil em um imenso “paraíso ecoterrorista”, onde todas aquelas utopias pregadas por “Ong’s” globalistas, Al Gore e Funai se tornaram a triste realidade. Eduardo Campos ja diz endossar a politica “ambiental” de Marina Silva.

Espero muito estar enganado, mas é isto que mostram os fatos, caso esse ovo eclodir teremos um serpente hibrida pronta a dar o bote no estado de direito.

Marina Silva quer sepultar a velha república ao lado do cara que nomeia a mãe para o Tribunal de Contas.

Guilherme Macalossi.

Marina Silva decide filiar-se ao PSB, de Eduardo Campos

Marina filia-se PSB e diz que Campos é o candidato

Marina Silva: “O que penso sobre…”

Campos e Marina mantiveram ‘agenda secreta’

Autor: Guilherme Frederico

Produtor rural e agro empresário.

8 comentários em “O ovo da serpente foi posto, PSB e REDE copularam.”

  1. O programa do PSB: nossa “oposição” ao socialismo do PT

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/o-programa-do-psb-nossa-oposicao-ao-socialismo-do-pt/

    Basta ver o próprio site do partido. Seu manifesto não deixa margem a dúvidas. Vejamos algumas passagens:

    O Partido considera-se ao mesmo tempo resultado da experiência política e social dos últimos cem anos em todo o mundo e expressão particular das aspirações socialistas do povo brasileiro.

    […]

    O Partido tem como patrimônio inalienável da humanidade as conquistas democrático-liberais, mas as considera insuficientes como forma política, para se chegar à eliminação de um regime econômico de exploração do homem pelo homem.

    […]

    O objetivo do Partido, no terreno econômico e a transformação da estrutura da sociedade, incluída a gradual e progressiva socialização dos meios de produção, que procurará realizar na medida em que as condições do País a exigirem.

    […]

    O Partido admite a possibilidade de realizar algumas de suas reivindicações em regime capitalista, mas afirma sua convicção de que a solução definitiva dos problemas sociais e econômicos, mormente os de suma importância, como a democratização da cultura e a saúde pública, só será possível mediante a execução integral do seu programa.

    […]

    PROGRAMA

    Classes Sociais – O estabelecimento de um regime socialista acarretará a abolição do antagonismo de classe.

    Socialização – O Partido não considera socialização dos meio de produção e distribuição a simples intervenção de Estado na economia e entende que aquela só deverá ser decretada pelo voto do parlamento democraticamente constituído e executada pelos órgãos administrativos eleitos em cada empresa.

    Da Propriedade em Geral – A socialização realizar-se-á gradativamente, até a transferência, ao domínio social, de todos os bens passíveis de criar riquezas, mantida a propriedade privada nos limites da possibilidade de sua utilização pessoal, sem prejuízo do interesse coletivo.

    Da Terra- A socialização progressiva será realizada segundo a importância demográfica e econômica das regiões e a natureza de exploração rural, organizando-se fazendas nacionais e fazendas cooperativas, assistidas estas, material e tecnicamente, pelo Estado. O problema do latifúndio será resolvido por este sistema de grandes explorações, pois assim sua fragmentação trará obstáculos ao progresso social. Entretanto, dada a diversidade do desenvolvimento econômico das diferentes regiões, será facultado o parcelamento das terras da Nação em pequenas porções de usufruto individual o­nde não for viável a exploração coletiva.

    Na Indústria – Na socialização progressiva dos meios de produção industrial partir-se-á dos ramos básicos da economia.
    Do Comércio -A socialização da riqueza compreenderá a nacionalização do crédito, que ficará, assim, a serviço da produção.

  2. 09/10/2013
    às 10:31 \ Ambientalismo, Democracia, Política
    A entrevista de Marina Silva

    Fonte: GLOBO

    Vou ter de tomar uma decisão: para defender o voto útil em Marina Silva e Eduardo Campos, a coligação “ecológico-socialista”, caso seja esta a única alternativa para tirar o PT em um segundo turno, não poderei ler mais nada que sair das bocas dessa dupla. Caso contrário, nem com Engov vai dar.

    Em entrevista para o GLOBO, Marina Silva deixa claro que, não obstante seu evidente pragmatismo político, ainda mantém acesa a chama de um romantismo ecológico incompatível com o desenvolvimento da nação. Vejamos alguns trechos da entrevista:

    Nos dispusemos a uma aliança programática e se ela for aprofundada, não apenas no discurso mas no ponto de vista das atitudes, mostrando que o que está sendo dito é aquilo que tem chance de ser feito, prosperará a aliança fática de apoio à sua candidatura. Se não for, valeu a intenção da semente.

    Gostaria de saber qual programa é esse, pois fui ler o do PSB e tive calafrios. Socialista até a medula! Aguardamos, ansiosamente, pelo programa de governo da chapa PSB-Rede virtual, a fim de verificar se se trata mesmo de uma alternativa mesmo esquerdista ao PT, ou se é apenas variação do mesmo tom.

    Não dá para dizer que o Eduardo não é um sonhador. Ele vem da tradição de Arraes, das lutas pela democracia, dos direitos do povo brasileiro. O PSB é um partido histórico, que tem 60 anos, e participou de todas essas lutas. Não há aqui uma incoerência com um partido de direita que não tenha nenhuma realidade fática para esse encontro. A Rede é uma atualização da política, que está acontecendo no mundo inteiro.

    Arraes era defensor do comunismo. Isso jamais pode ser confundido com defesa da democracia, por direitos do povo brasileiro. Que diretos há em Cuba, meu Deus?! Quanto ao PSB ser um partido histórico, creio que não é algo muito positivo para quem diz trazer a “nova política”, não é mesmo? Atualização da política estranha, essa de Marina.

    Se prosperar a contribuição da Rede, é obvio que o (deputado Ronaldo) Caiado (DEM-GO) não se sentirá confortável nesse quadro, e imagino que ele já esteja se preparando para ir para a candidatura do Aécio. Porque, obviamente, na cultura da Rede não há lugar para um inimigo histórico dos trabalhadores rurais, das comunidades indígenas e para quem articulou a derrota do Código Florestal.

    A primeira grande contribuição de Marina ao PSB será expulsar o melhor nome do time, o deputado Ronaldo Caiado? Quem sustenta o crescimento brasileiro é a agropecuária, mas Marina prefere colocar girinos como prioridade? O latifúndio virou inimigo dos trabalhadores rurais?

    Marina não sabe que os Estados Unidos são grandes produtores de grãos, justamente pelo investimento tecnológico de grandes empresas no campo? Vai preferir tomar o partido dos “índios” representados por lideranças hipócritas em conluio com corruptos da Funai? É esse o avanço na política?

    É isso: não leio mais nada da Marina. Caso contrário, não terei coragem de digitar o número da chapa na urna eletrônica para tirar o PT do poder, caso necessário.

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/a-entrevista-de-marina-silva/

  3. Diante do fato de que muitos artistas brasileiros se manifestam publicamente, apoiando candidatos às eleições, uma particular curiosidade me assalta: será que Chico Buarque, notório pelas sua contumaz presença em campanhas políticas, poderá vir a público para apoiar Eduardo Campos …?

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